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Minha pequena aventura

Da edição de janeiro de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu tinha oito anos de idade, minha família mudou-se para outro bairro. Ali, todas as casas estavam numa colina, por isso a rua em frente à nossa casa fazia uma curva para cima ou para baixo, dependendo de onde você olhasse. No dia da mudança, eu achei que seria divertido andar de patinete pela rua abaixo, em frente de casa. Todos estavam ocupados em desfazer os caixotes e ninguém me viu sair para explorar um pouco a vizinhança.

Foi emocionante deslizar colina abaixo. O sol estava quentinho, era gostoso sentir o ventinho no rosto, e eu nem precisava empurrar o patinete com o outro pé. Quando cheguei no fim da rua, virei a esquina. Andei muitos quarteirões, ora dando impulso ao patinete, ora deixando que ele corresse em roda livre, aproveitando a descida. Dobrei outra esquina. Meu espírito de aventura ficara mais aguçado. Logo, porém, percebi que estava perdida. Vi um canteiro no meio da rua, fui até lá e sentei no chão.

Por um momento, fiquei desesperada. Não lembrava como voltar para casa e vinha-me a tentação de chorar. Aí lembrei-me do que estava aprendendo na Escola Dominical da Ciência Cristã. Eu aprendera que Deus é Amor, como a Bíblia ensina, e que Deus, nosso Pai-Mãe, cuida de cada um de nós. (Esse pensamento me consolou muito.) A Bíblia também diz que Deus é Espírito e que nós somos Seus filhos, Sua descendência espiritual. Lembrei-me de como Cristo Jesus amava a Deus e sempre se voltava para Ele. Jesus nos mostrou que Deus estava, e está, sempre perto, para ajudar! Assim, eu podia saber que não estava sozinha, porque Deus estava ali, comigo. Isso ajudou a acalmar a sensação de medo, para eu poder ouvir mais claramente a orientação divina.

Mary Baker Eddy, uma estudiosa da Bíblia e seguidora dos ensinamentos e exemplo de Cristo Jesus, escreveu um poema intitulado "Apascenta as minhas ovelhas", para o qual foi escrita uma música e é cantado como hino. Está no Hinário da Ciência CristãHinário da Ciência Cristã, Nº 304. e eu gostava muito de cantá-lo na Escola Dominical! Sentada ali, na grama, olhando para a rua pela qual tinha vindo, pensei nas palavras da primeira estrofe:

Mostra, Pastor, como andar
Sobre a escarpa além,
Teu rebanho pastorear
E cuidá-lo bem.
Tua voz escutarei
Para não errar;
Pela senda rude irei,
Sempre a cantar.

Naquele instante, senti que Deus me impelia a subir uma rua íngreme, pela qual não passara antes. Obedeci e fui até o topo daquela rua. Mas não reconheci nenhum detalhe daquele lugar. Novamente, pedi ao meu Pai-Mãe Deus que me mostrasse o caminho a tomar. Prestei atenção e confiei nEle, e tive a certeza de que estava fazendo a coisa certa.

Virei à direita. Embora não reconhecesse nem aquele lugar, senti dentro de mim que tudo estava bem. Rodei para baixo naquela ladeira e aí vi, de repente, nossa casa. Fiquei tão contente!

Meus pais estavam preocupados, sem saber onde eu tinha ido. Contei-lhes que havia me perdido, mas havia orado e tinha encontrado ajuda no poema da Sra. Eddy. Eles ficaram contentes por eu ter sentido a orientação de Deus, mas disseram-me para nunca mais sair sem a permissão deles.

Na hora de dormir, naquela noite, pensei sobre minha aventura e mais sobre escutar a Deus. Estava muito contente por ter encontrado o caminho de casa. Também compreendi que algo maior e mais maravilhoso havia acontecido. Eu aprendera algo mais sobre quem eu era realmente, como filha de Deus, e vira que Ele está sempre comigo.

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