Quando Eu Estava na universidade, uma revista semanal publicou uma reportagem terrível, sobre os efeitos desastrosos a ser esperados no caso de ataque das abelhas africanas, que haviam escapado da América do Sul. O autor do artigo descrevia, com vívidos detalhes, a provável rota que tomariam, rumo ao hemisfério norte, e as inúmeras mortes que ocorreriam como conseqüência. Fiquei tão impressionada com essa "profecia" que cheguei a ponderar se não seria mais sábio permanecer no norte dos Estados Unidos, onde o clima não é favorável a essas abelhas.
Muitos anos mais tarde li os primeiros relatos da chegada das abelhas ao estado do Texas. Contrariando as previsões da comunidade científica, as abelhas africanas, apesar de perigosas, eram agora consideradas uma ameaça pequena, em comparação ao que havia sido inicialmente previsto, de forma tão afirmativa e sensacionalista. Algumas reportagens atribuíam esse abrandamento ao fato de as abelhas terem se cruzado com raças mais mansas do hemisfério ocidental.
Seria esse um exemplo de um prognóstico errado, ou será que há algo mais atrás disso?
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