No mundo de hoje, em meio a tantos debates sobre o que é melhor para as crianças, constatei, ao educar meus três filhos, que a oração a Deus é uma maneira maravilhosamente segura e certa de cuidar de crianças. Desde pequenos até a faculdade, encontramos em Deus constante e eficaz ajuda.
Um aspecto bonito da oração é que não só cura condições físicas, mas também harmoniza e corrige a situação como um todo. Eu me lembro de diversas curas que nossos filhos tiveram e em cada uma delas ficou claro que a necessidade era de ajustes no pensamento.
Uma cura que desejo relatar aconteceu certa noite, quando minha filha mais nova tinha cinco anos e acordou com febre muito alta. Passei a maior parte da noite com ela, orando, cantando hinos e tentando, de todo o coração, ouvir a Deus. Eu sabia que nunca era da vontade de Deus que uma criança ficasse doente, por isso senti que poderia me recusar a dar qualquer poder que fosse a essa doença. Quando perguntei a Deus o que era que eu precisava compreender, estas palavras de Ciência e Saúde me vieram ao pensamento: "Destrói o medo, e acabarás com a febre" (p. 376). Não me foi difícil ver minha filha como inocente e sem medo. Mas percebi que eu também precisava aceitar minha própria coragem dada por Deus. A Sra. Eddy explica: "Quando se trata de uma criança pequena ou de um bebê, é preciso enfrentar o caso principalmente por meio do pensamento dos pais, seja em silêncio ou em voz audível, na base já mencionada da Ciência Cristã" (Ciência e Saúde, p. 412).
Assim, pedi a Deus que me revelasse o que era que eu temia. Como se uma luz se acendesse, vários temores específicos, de caráter pessoal, vieram-me ao pensamento. E com tais medos revelados, pude me livrar deles, voltando-me a Deus. Senti a certeza de que Deus guiaria cada aspecto da vida de nós duas.
Estando os temores a descoberto para serem destruídos, senti uma agradável sensação de paz. Em dez minutos coloquei a menina na cama, já livre da febre. Ela acordou de manhã, exuberante e pronta para um reforçado desjejum. E eu acordei com gratidão pela maravilhosa lição aprendida sobre a natureza da doença e sua relação com o pensamento.
Outra cura foi a que meu filho teve na época em que jogava futebol no time da universidade. Ele vinha lutando com uma inflamação na garganta e febre alta. Depois de vários dias, ele pediu ao pai que o levasse a um médico. O diagnóstico foi de que as amígdalas teriam de ser extraídas. Receitou vários remédios. Quando chegou em casa, ele me disse: "Mãe, eu não quero operar as amígdalas. Os treinos de futebol vão começar dentro de três dias e eu não posso me dar ao luxo de estar fraco e faltar aos treinos." Quando ele me disse isso, eu respondi instintivamente: "Meu filho, você não precisa operar as amígdalas, nem perder os treinos ou algum jogo da temporada. Deus já está vendo você perfeito."
Depois de tomar, por um dia, os medicamentos receitados, ele não se sentia melhor, mas, até um pouco pior. Naquela noite, decidiu parar de tomar os remédios e chamou um praticista da Ciência Cristã para ajudá-lo. Ele e o praticista oraram para ver sua verdadeira identidade como filho perfeito e amado de Deus. Eu também orei para apoiar a decisão dele.
A cura se deu muito rapidamente e na manhã da segunda-feira ele estava radiante no campo de futebol. Essa cura se deu faz aproximadamente oito anos e ele nunca teve de extrair as amígdalas. Sua liberdade física é maravilhosa, mas a libertação do senso de pressão e preocupação, é o melhor de tudo.
Cuidar de nossa família com a ajuda de Deus tem sido alegria pura e eu sou muito grata por todas as lições aprendidas ao longo do caminho.
Burnsville, Minnesota, E.U.A.
