Gostaria De Expressar minha profunda gratidão pelas verdades sanadoras que tenho aprendido na Ciência divina. Alguns anos atrás, tive um problema com verrugas encravadas no calcanhar. Orava e estudava diariamente para saber que "Não existe moléstia", como nos assegura Ciência e Saúde (p. 421), para afastar o medo do meu pensamento, a fim de que eu fosse receptiva à verdade e pudesse sentir a inspiração necessária para comprovar minha verdadeira perfeição espiritual. Uma passagem da Bíblia também me fortaleceu: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus" (Isaías 41:10). Eu sabia que se pusesse a Deus em primeiro lugar em minha vida e confiasse nEle, eu seria curada.
Duas vezes, quando precisei caminhar muito, senti-me livre do problema e pensei que tivesse obtido a cura; mas o problema reapareceu logo após ter sido atendida a necessidade imediata.
Uma tarde, quando eu estava deitada no sofá, orando e estudando Ciência e Saúde, a dor aumentou muito, a ponto de eu não poder continuar a ler. Fui forçada a me desligar completamente do problema e confiar somente em Deus. Fechei os olhos e disse: "Meu Deus, já fiz tudo o que sabia fazer. Agora mostre-me o que eu preciso saber." Então, como um raio de luz, as seguintes palavras me vieram ao pensamento (palavras que meus filhos haviam aprendido na Escola Dominical): "Não há um cantinho sequer onde Deus não esteja, porque Deus está em toda parte." De repente, eu soube com clareza e total aceitação que exatamente onde a dor e as falsas protuberâncias pareciam estar, ali mesmo estava Deus — nada além de Deus. Com o coração cheio de gratidão me regozijei, levantei-me de um pulo (antes não agüentava tocar o chão com o calcanhar) e então, de joelhos, agradeci a Deus repetidamente pela cura completa. Constatei que as verrugas haviam desaparecido; na realidade, elas nunca haviam feito parte de mim.
Uma cura que levou mais tempo para se realizar e que exigiu maior dedicação, mas que foi imediata quando se realizou, aconteceu quando eu estava passando por aquilo que costumam chamar mudança de idade, ou menopausa. Eu estava atravessando uma crise de nervosismo, não conseguia dormir mais do que três ou quatro horas, e assim por diante. Um dia, no escritório, olhando para minha máquina de escrever, o nervosismo aumentou a ponto de eu não saber se seria capaz de terminar aquele dia de trabalho, e fiquei com medo de ter de deixar meu emprego. Quando me voltei a Deus em oração, repentinamente me veio o pensamento: "Você está somente mimando o corpo." Diante dessa constatação, veio-me um pensamento mais claro ainda: "Você nem está mimando o corpo, você está só mimando a mente mortal!" Mimando a mente mortal? Sentei-me, quase rindo ao pensar que eu estava só mimando a mente mortal e me senti completamente curada. Fiquei em pé, sentindo-me forte, vigorosa e perfeitamente bem. Podem imaginar minha alegria, não somente por me ver livre de todas essas crenças doentias, mas por compreender minha perfeição espiritual em Deus, em quem "vivemos, e nos movemos, e existimos", como nos diz a Bíblia (Atos 17:28).
Gostaria de relatar outra cura que ocorreu mais recentemente. Acordei com sintomas de gripe e imediatamente comecei a negar que eles tivessem valor ou realidade. Continuei a afirmar minha união com Deus, a afirmar que o homem é o reflexo perfeito de Deus e é espiritual. Pensei nessas verdades durante todo o expediente, no trabalho. Na hora de voltar para casa, embora eu não tivesse piorado, também não parecia estar melhor. Dirigindo o carro, tive de parar num sinal de trânsito e, de repente, os sintomas pareceram ficar piores, tanto que duvidei se seria capaz de continuar a dirigir. As seguintes palavras vieram-me bem alto ao pensamento: "Se você realmente acredita em todas as verdades que declarou o dia inteiro, sente-se direito". Imediatamente me sentei ereta. Os sintomas desapareceram e eu me senti completamente bem. A cura se completou no tempo que levou para o sinal mudar do vermelho para o verde. Fiquei maravilhada ao compreender que aqueles sintomas haviam sido apenas uma ilusão hipnótica e, com muita gratidão, agradeci humildemente a Deus pela idéia que Ele me dera e que havia me despertado. A doença é ilusão. Eu vi isso claramente e pude comprová-lo mais uma vez em minha experiência.
Regozijo-me com essas curas e com tantas outras que se realizaram através de minhas próprias orações ou com a ajuda de praticistas da Ciência Cristã. Cada cura é um degrau para uma compreensão crescente, ajudando-me a ver um pouco mais claramente a totalidade de Deus, o bem, e a conseqüente nulidade daquilo que os sentidos materiais mostram. Espero que outros se sintam encorajados por essas provas, assim como eu fui incentivada pelos testemunhos publicados em nossos periódicos e por aqueles que são relatados nas reuniões de testemunhos em nossa igreja.
Fresno, Califórnia, E.U.A.
