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Alguns Anos Atrás, uma...

Da edição de setembro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguns Anos Atrás, uma tia do meu marido, que é Cientista Cristã, veio nos visitar. No domingo de manhã ela foi à igreja da Ciência Cristã. Demos ao nosso filho, que na época tinha doze anos, a opção de ir à igreja conosco ou ir à Escola Dominical com essa tia. Ele optou pela Escola Dominical. Voltou maravilhado, tanto com a professora como com o ensinamento daquela religião. No período de uma semana sua disposição havia melhorado, e ele continuou a freqüentar a Escola Dominical regularmente.

Certa tarde, ele voltou da escola dizendo que estava doente e que não poderia entregar jornais, como fazia diariamente. Foi direto para a cama, reclamando de dor de cabeça e dor nas costas, embora aparentasse estar bem ao sair para a escola, naquela manhã. Ele já estava freqüentando a Escola Dominical havia quase um ano, por isso perguntei-lhe se queria que eu telefonasse para uma praticista da Ciência Cristã, pedindo ajuda, e ele consentiu.

Na manhã seguinte, o menino não conseguia mexer as pernas. Fiquei terrivelmente apavorada. Perguntei-lhe se podíamos chamar um médico. Percebendo o medo que eu sentia, ele concordou. Telefonei a um pediatra que veio imediatamente. Após o exame, o médico pediu-me para conversarmos fora do quarto. Quando lhe perguntei se o problema era poliomielite, ele disse que não e eu respirei aliviada, até ele dizer: "É pior. Devemos chamar outro médico e levar o Ross a um hospital." Foi o que fizemos, e o ortopedista diagnosticou o problema como sendo osteomielite.

Relatei isso à praticista, comentando que eu compreendia que não poderíamos utilizar ambos os tratamentos, medicina e Ciência Cristã. Quando ela me assegurou que iria continuar a orar, na minha ignorância da Ciência Cristã, naquela época, fiquei feliz pois ele teria, no meu ponto de vista, o melhor de dois mundos. Mais tarde percebi que, devido ao fato de Ross não ter escolhido voluntariamente o tratamento médico, a praticista sentiu-se livre para agir de acordo com o desejo dele, ou seja, o tratamento pela Ciência Cristã.

Puseram-lhe uma armação de gesso de quase vinte quilos. Nós o levamos para casa e, por quase um ano, eu cuidei dele pessoalmente. Não foi prescrito, nem tomado, nenhum medicamento; o único procedimento médico eram as idas ao hospital para tirar radiografias.

Durante esse período, a disposição de Ross foi extraordinária. Só uma ou duas vezes, ele, que era um adolescente normalmente vivaz, mostrou certa frustração. Vinha um enfermeiro duas vezes por semana para ajudá-lo no banho e o bondoso médico telefonava com freqüência.

O estado mental feliz em que Ross estava era devido, tenho certeza, à sua receptividade à oração da praticista. A calma convicção do poder curativo e todo envolvente de Deus, que a praticista expressou durante suas visitas e telefonemas, nos deu muito conforto. A professora da Escola Dominical também veio visitá-lo, e pediu-lhe que memorizasse "a exposição científica do ser", da Sra. Eddy, o que ele fez.

Após o médico dizer que Ross precisaria de um transplante imediato de osso, para substituir o osso destruído pela doença, vimos rapidamente a evidência das orações da praticista. O médico pediu que Ross fosse examinado por um grupo de ortopedistas que estariam se encontrando em Los Ângeles em breve, a fim de confirmar seu veredicto. Meu marido e eu vimos que seria um modo de ganhar tempo e concordamos.

Todos os especialistas concordaram com o nosso médico, com exceção de um. Ele sugeriu que nada fosse feito pelo período de três meses, e sua opinião prevaleceu.

Depois de três meses, Ross foi levado de volta ao hospital. O médico saiu da sala de Raio-X, sacudindo a cabeça maravilhado e descrente. Ele disse que a área do osso destruído havia sido preenchida com uma cartilagem forte, o que, para ele, era incrível. Mais tarde, ele comentou que só Deus poderia ter feito aquilo.

As radiografias foram suspensas. Ross se recusou a utilizar as muletas e os sapatos ortopédicos que haviam sido recomendados, declarando que ele já tinha agüentado demais todos aqueles aparatos, e nós o levamos para casa. Depois de poucos dias, olhei pela janela e o vi andando de bicicleta, descendo uma ladeira íngreme em frente de casa, totalmente livre.

O problema nunca retornou. Aos dezenove anos, ele passou por um rigoroso exame médico para entrar na Marinha, e serviu na Coréia. Desde essa experiência, ele goza de boa saúde.

Na época, eu não sabia nada sobre a Ciência Cristã. Eu simplesmente tinha fé de que ela iria curar o Ross, porque ele acreditava nisso e ele amava o que aprendera na Escola Dominical da Ciência Cristã. Porém, não muito tempo depois da cura, o interesse pela Ciência Cristã desenvolveu-se no meu pensamento. Estudei-a, comecei a freqüentar a igreja, e procurei colocar em prática o que aprendia. Isso me levou a tornar-me membro de uma igreja filial e, finalmente, a fazer o curso primário da Ciência Cristã.


Posso, certamente, confirmar que a minha cura foi completa.

Durante o colegial, eu quis jogar futebol americano e foi-me solicitado um exame médico. O médico responsável, na realidade, não aprovava o futebol americano para ninguém, devido à falta de segurança desse esporte, mas não encontrou motivos para me reprovar, devido à minha condição física.

Enquanto eu estava em treinamento, na Marinha, minha ficha médica foi reexaminada e eu passei por exames físicos rigorosos. Não encontraram nenhuma dificuldade e eu pude continuar servindo a Marinha.

Tanto a praticista como a professora da Escola Dominical haviam sugerido que eu memorizasse "a exposição científica do ser" e eu o fiz. Para mim, acho interessante focalizar uma afirmação e vê-la de vários ângulos. Não há verdade na matéria. Não há vida na matéria. A matéria é erro. A substância não é matéria.

Graças à Ciência Cristã, eu hoje caminho absolutamente bem, sem o mínimo indício de impedimento.


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