Meu Marido E eu havíamos feito inúmeras mudanças. Moramos duas vezes no exterior e fizemos outras mudanças menores. Finalmente compramos uma casa e, do fundo do coração, nutríamos o desejo de nunca mais mudar-nos, embora nunca tenhamos tocado nesse assunto. Alguns anos mais tarde, tornei-me praticista da Ciência Cristã em tempo integral. Minha atividade estava indo muito bem, quando um dia meu marido chegou em casa com a notícia de que haviam lhe oferecido um emprego muito bom no exterior, quase do outro lado do mundo! Além de sentir-me incapaz de fazer mais essa mudança, achei que essa seria uma inaceitável interrupção de meu trabalho.
No entanto, percebi que meu marido estava muito interessado na proposta que lhe haviam feito e compreendi que, ao invés de reagir humanamente, eu precisava examinar o caso em oração. Começar alguma coisa, partindo do ponto de vista humano é, por definição, algo limitado. Eu sabia que se recorresse a Deus, evitaria inundar meu pensamento com opiniões humanas e complicar a questão com a vontade pessoal. A vontade humana desvia-nos da capacidade de ouvir clara e distintamente a orientação divina. Por experiência própria, eu sabia que por mais que raciocinemos humanamente, nunca conseguiremos chegar às respostas satisfatórias que aparecem quando, em oração, ouvimos a Mente divina. O simples desejo de orar já indica que estamos dispostos a nos livrar do sentido humano para ceder ao divino.
A oração eleva a consciência e afasta o pensamento do eu, alinhando-o com Deus. Tornamo-nos, dessa forma, mais conscientes das leis divinas da harmonia. A oração mantém o pensamento no que Deus é e naquilo que Ele sabe, abandonando a confusão do pensamento mortal que pensa que tudo sabe ou acha que não sabe nada. Nenhum desses dois extremos propicia orientação infalível ou paz permanente. Ao passo que, apoiando-nos no perfeito governo de Deus, estamos a salvo da imprudência ou do temor.
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