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Será que os Cientistas Cristãos ignoram os problemas?

Da edição de setembro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitas Pessoas Que conhecem a Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) só de ouvir falar pensam que os Cientistas Cristãos procuram curar os problemas ignorando-os. Quando alguém me pergunta se isso é verdade, gosto de dar um exemplo que mostra a diferença entre ignorar um problema e resolvê-lo através da oração. Se chegasse em casa, encontrasse a porta aberta e desse por falta de objetos de valor eu não ignoraria a situação. Como qualquer outra pessoa, eu tomaria as providências para resolver o problema. Mas, em vez de ficar pensando no assunto, imediatamente volveria meu pensamento a Deus, reconhecendo que meu relacionamento com Ele e com Sua bondade nunca pode ser interrompido nem perturbado. Procuraria esclarecer a mim mesma que um Deus inteiramente bom nunca criou um arrombador, pois sei que os filhos de Deus, a Sua criação, são bons e perfeitos como Ele. Esse fato espiritual está fundamentado na Bíblia, que diz: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." Gênesis 1:31.

Quando esclareço a mim mesma que Deus é onipotente e é o único Criador, meu pensamento fica tão imbuído dessa realidade espiritual, que deixo de ficar impressionada com a perda material. O que ocorre, como resultado de tal oração, é que muitas vezes os objetos roubados são restituídos. A devolução dos objetos, no entanto, é a parte menor da solução do problema. O mais importante é que através de nossas orações obtemos uma compreensão mais clara de nossa relação com Deus.

Por que essa compreensão é tão importante? Porque o homem criado por Deus, o verdadeiro ser de cada um, é espiritual. O ladrão, que desconhece esse fato, pensa que precisa roubar para poder sobreviver. Mas em verdade cada um de nós pode se volver a Deus em oração, pedindo orientação em casos de emprego, de suprimento ou de qualquer outro problema. Como Cristo Jesus o provou, Deus nos ama e Ele cuida de nós, quando O deixamos agir.

Essa maneira de resolver as coisas é bem diferente de ignorar a situação. Ver o mal, mas fingir que ele não existe, seria ledo engano e não pode dar bons resultados.

No entanto, quando oramos para rejeitar o mal, quer se trate de perda, doença ou de qualquer outro problema, intimamente nós nos afastamos do problema e nos volvemos a Deus; procuramos esclarecer a nós mesmos o fato espiritual.

Reconhecemos que Deus, o Espírito, é perfeito, é o único Criador e o único poder. Já que Ele é o bem onipresente, o mal, a perda, a imperfeição, a doença e a morte não podem ser verdadeiros. São apenas o resultado da falsa crença de que o homem seja material e, por isso, separado de Deus. Para sentirmos a presença de Deus em nossa vida, deveríamos estar sempre conscientes de que "nele vivemos, e nos movemos, e existimos". Atos 17:28. Isso significa que vivemos no Espírito e não na matéria, como o elucida a Sra. Eddy na "exposição científica do ser", contida em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, parte da qual diz: "O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal."Ciência e Saúde, p. 468.

Gostaria de apresentar uma prova da eficácia das declarações da verdade, quando feitas com a mais profunda convicção e com compreensão espiritual. Em minha cidade os arrombamentos e assaltos constituem um problema sério. Por isso, toda vez que saio de casa, deixo claro, para mim mesma, mediante a oração, que não posso ser agredida por ninguém, pois Deus não criou nenhum agressor. O homem criado por Deus é bom e me alegro em saber que, em verdade, todos que encontro em meu caminho são esses filhos de Deus, perfeitos. Na maioria das vezes a minha alegria em constatar isso é tão grande, que canto em pensamento.

Certo dia, no entanto, um rapaz veio por trás de mim e quis arrancar o meu relógio de pulso. A pulseira do relógio era feita de elos metálicos elásticos, de modo que era fácil tirar o relógio puxando-o por cima da mão. Ele o havia puxado só até a metade da mão quando o empurrou de volta para o pulso e ficou olhando para mim, como se quisesse perguntar: "Por que não consigo tirar o seu relógio?" Em seguida ele fugiu correndo. Eu bem sabia por que ele não conseguira roubar o relógio: porque a minha consciência estava tão repleta do reconhecimento obtido através da oração, de que o meu concidadão é inocente, que ele não pôde agir contrariamente a esse fato. Essa experiência me mostrou claramente quão importante é negar o mal e reconhecer o bem, não apenas para nos protegermos a nós mesmos, mas para o bem de toda a humanidade. Ao negarmos o mal dessa forma e reconhecermos o bem como o único poder, obtemos resultados que nunca poderiam ser alcançados simplesmente ignorando o problema.

Isso, no entanto, não significa que sempre seja fácil reconhecer a totalidade de Deus. Quando nos parece difícil classificar a aparência material como erro ou ilusão, precisamos nos agarrar mais firmemente ao reconhecimento de que Deus é Espírito e que, por isso, o nosso verdadeiro ser só pode ser espiritual. Só através do reconhecimento da verdade espiritual, sempre perfeita, é que podemos superar os problemas. Ciência e Saúde o expressa de maneira tão simples: "A tristeza converte-se em alegria quando o corpo é regido pela Vida, pela Verdade e pelo Amor espirituais."Ibidem, p. 14.

Sejamos tão corajosos Davi, que ao opor-se a Golias enfrentou os problemas "em nome do Senhor". 1 Samuel 17:45. Arremessemos a "pedra" lisa da verdade espiritual, na qual não existe saliência de dúvida ou medo, com firmeza e convicção contra tudo que queira contestar a Deus, o bem. Tal oração não ignora o mal, mas o destrói inteiramente.

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