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COMECEI A ORAR quando...

Da edição de março de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


COMECEI A ORAR quando percebi que me era cada vez mais difícil levantar e permanecer de pé. Por fim, precisei ficar na cama, pois não conseguia mais ficar em pé e sentia muitas dores. O praticista da Christian Science a quem pedi tratamento através da oração, me encorajou e me ajudou muito. Enfrentei a dor, a imobilidade e a depressão, reconhecendo que não faziam parte de meu ser perfeito, como expressão de Deus.

O Salmo 23 foi meu companheiro constante. Como na época eu não conseguia ler, simples frases da Bíblia foram uma parte importante de minha oração contínua. Em outras épocas eu costumava apenas repetir o Salmo 23, mas agora prestava atenção a cada linha e procurava entender o seu significado mais profundo. As fitas gravadas de Ciência e Saúde e das Lições Bíblicas foram de grande valor.

Desisti de todas as tentativas de racionalizar e avaliar o meu progresso. Em vez disso, passei a agradecer a Deus os muitos presentes que Ele nos dá todos os dias. Em primeiro lugar, pela dádiva da própria vida e de cada novo dia; pela dádiva de nós sermos Sua expressão e pela possibilidade de perceber Sua bela criação; pela inocência e pelo amor incondicional expresso pelas crianças; e pela boa vontade que eu estava começando a ver em cada pessoa e em toda a humanidade. Era um grande consolo saber que eu nunca estava só, que Deus estava sempre comigo.

Depois dos primeiros meses, algo inesperado acelerou minha saída da cama. Pediram-me para pintar o retrato de uma criancinha, bisneta de uma amiga. Na época, pensei que seria bom marcar uma data para dali a um ou dois anos! Gradativamente, fiquei mais interessada em aceitar o desafio. Mas como eu nunca havia pintado uma pessoa de corpo inteiro, comecei a intimidar-me só ao pensar no assunto. Então lembrei-me de como havia orado quando começara a pintar, anos antes: "Não para a minha glória, Senhor, mas para a Tua, e para minha alegria em mostrar o que fazes através de nós. Se eu puder mostrar ainda que um pouco de Tua harmonia e de Teu amor, estarei satisfeita."

Para minha alegria consegui pintar o retrato do pequeno rosto sem nenhum problema, logo que comecei. Daí em diante tive o entusiasmo necessário para continuar a pintura. À medida que o entusiasmo crescia, a minha coluna se fortalecia. Quando terminei o retrato já conseguia ficar sentada por algumas horas. Com o tempo fui ficando cada vez mais forte e voltei a andar dentro de casa, aventurei-me a sentar numa espreguiçadeira na sala e, por fim, a andar pelo quintal. O meu equilíbrio foi restaurado completamente depois que orei diligentemente com os seguintes versos de um hino: "Amparo, ajuda, vigor acharás; / a graça bendita de Mim te virá" (Hinário da Ciência Cristã, hino nº 123). Que dia feliz foi aquele em que pude novamente entrar num automóvel para ir a algum lugar! Quando voltei a freqüentar a igreja, inicialmente ficava sentada no hall de entrada, acompanhando o culto através do alto-falante, mas estava tão feliz por estar novamente ali! Aos poucos, minha força voltou.

Durante todo esse tempo, uma enfermeira da Christian Science vinha dar-me banho, cuidar da roupa, trocar os lençóis, etc. Fiquei agradavelmente surpresa ao ver como cada necessidade era atendida. Num momento, percebi que, às vezes, parecia que eu não podia pensar claramente, como antes. Fui tentada a deixar as coisas correrem, a pensar que nada mais importava e podia simplesmente dormir, dormir, dormir, a cada oportunidade que se apresentava. Quando percebi o que estava acontecendo, comecei a orar para não passar dormindo o restante de minha vida. Encontrei a resposta de que precisava em Provérbios: "Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado" (24:33, 34). Comecei a resistir à tentação de dormir em excesso.

Para me ajudar a manter a Verdade bem viva no pensamento, meu filho fez um cartaz bem grande que coloquei junto à minha cama. Nele estava escrito: "Deus é Tudo e Ele só é bom", e outras idéias úteis que me davam coragem quando as lia. A seguinte declaração de Ciência e Saúde também me ajudou muito: "A Mente é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa" (p. 283).

Depois de aproximadamente dez meses, passei a andar de novo, de início apoiada no braço de outra pessoa. Passaram-se mais de quatro anos desde aquela manhã em que senti a dificuldade pela primeira vez. Os problemas que precisavam ser enfrentados foram curados e esquecidos, mas não me esqueci da gratidão pelos cuidados de Deus e pelo poder das declarações simples e belas da Verdade. É muito inspirador perceber que tudo o que foi curado e resolvido, o foi através da oração humilde, ouvindo a Deus. Essa verdade, de que Deus quer e vai curar a humanidade, é o maior presente que podemos receber. Traz-me grande esperança para o presente e uma jubilosa expectativa para o futuro.



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