O Corpo Humano não é criminoso, não é um malfeitor. Não tem culpa de nenhum "crime" de doença ou de alguma função que não esteja em plena harmonia. Não é ele que causa, produz ou desenvolve a doença. Comumente, porém, aceita-se que é necessário constantemente observar o corpo em busca de sinais ou sintomas de doenças das quais o corpo supostamente toma a iniciativa e depois as desenvolve, independente da mente. Mas o corpo não é autônomo, não é auto-atuante nem auto-governado. Ele é totalmente controlado pelo pensamento, de forma consciente ou inconsciente.
Os assim chamados mente e corpo mortais não são entidades separadas. Constituem uma unidade na qual a mente, de acordo com a crença humana, é o fator dominante. O corpo poderia ser comparado com a tela de um computador. As mensagens e formas que nela aparecem são determinadas somente pela informação colocada no computador. O corpo é tão inocente quanto a tela, por assim dizer, pois simplesmente registra os pensamentos aos quais demos entrada. Se quisermos curar um corpo doente, os estados mentais negativos que a mente mortal pretende impor sobre ele, tais como o medo, têm de ceder lugar às verdades da Mente eterna, aos pensamentos sagrados que proporcionam saúde, constantemente transmitidos por Deus à Sua idéia, o homem.
Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde: "Nosso Mestre perguntou: 'Como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo?' Em outras palavras: como posso curar o corpo, sem começar pela assim chamada mente mortal, que governa diretamente o corpo? Uma vez destruída a moléstia nessa assim chamada mente, o medo à moléstia desaparece, e portanto a moléstia fica completamente curada" (p. 399).
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