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UMA MANHÃ, JÁ na última...

Da edição de março de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


UMA MANHÃ, JÁ na última etapa da gravidez, esperando meu segundo filho, comecei a ter uma hemorragia. Imediatamente telefonei à pracista da Christian Science que estivera me ajudando durante a gestação e lhe pedi tratamento por meio da oração. Sabendo que a lei exigia que eu entrasse em contato com um médico, assim o fiz, e ele logo me mandou ao hospital.

Ali me informaram que a placenta estava na posição errada, impedindo um parto normal. Marcaram hora para uma cesariana para daí a dez dias. A praticista foi me visitar o mais rápido que pôde, e durante os dez dias em que estive internada, esperando a cirurgia, ela me escrevia todos os dias cartinhas inspiradas, dirigindo meu pensamento a idéias da Bíblia e da Sra. Eddy. Ela me fez várias visitas. Tenho muita gratidão pelo tratamento tão cheio de amor e alento que ela me deu, apoiando-me espiritualmente, dando-me ânimo e confiança.

Nesse período adquiri mais certeza do que nunca de que eu sempre havia estado sob o poder de Deus para ajustar tudo o que precisava ser ajustado em minha vida. Eu estava agradecida por ter tempo para orar e estudar a literatura da Christian Science, embora nem sempre fosse fácil fazer isso na enfermaria cheia de gente. Minha oração era mais intensa e elevada de noite, quando estava tudo silencioso e escuro, quando eu não podia ler ou estudar. Era durante essas horas que eu ponderava o que havia aprendido com o estudo durante o dia. Aos poucos perdi o medo de estar separada da amorosa presença de Deus ou de ser a vítima de um veredicto médico.

Uma noite tive plena certeza de que não importava qual fosse a evidência material, tudo estava bem com a criança e comigo, pois sempre tínhamos sido e sempre seríamos, por toda a eternidade, filhos inocentes de Deus, o bem eterno e infinito, que jamais havia permitido e jamais permitiria que um de nós sofresse.

Na manhã seguinte, enquanto as enfermeiras me preparavam para ir para a mesa de operações, continuei a não sentir nenhum medo, sabendo que Deus estava em pleno controle dos mínimos detalhes. Eu tinha a plena convicção de que na realidade a única operação é "a operação do Princípio divino" (Ciência e Saúde, p. xi). Eu jamais havia sentido tamanha alegria. Embora tenham me dado anestesia, não houve cirurgia. Despertei ao ouvir a voz do médico, dizendo que estava tudo no lugar certo. Levaram-me de volta à enfermaria, e no dia seguinte dei à luz um lindo menininho.

Quando me lembro dessa experiência, vejo que foi de fato a manifestação da lei do único Criador, o Espírito, a Mente, que exigiu que eu ouvisse as idéias que Ele sempre nos dá. Como reflexo de Deus, nunca estamos separados dEle. Lemos em Ciência e Saúde: "A Ciência explica que a existência separada da divindade é impossível" (p. 522). Estou grata por ter começado a aprender que, seja qual for o desafio material que se nos apresente, nossa maior necessidade é a de escutar com todo o nosso coração as comunicações benéficas e todo-amorosas de Deus. Deus jamais nos proporciona menos do que o bem infinito. Portanto, quando nossos pensamentos se estabelecem realmente em Deus, Ele se ocupa dos resultados.


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