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Mãe e filho curados pela oração

Da edição de outubro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu estava estendendo a roupa no varal e fazia isso resmungando para mim mesma, sem prestar muita atenção ao que estava fazendo. Ao pendurar uma toalha, dois dos varais arrebentaram próximo do meu rosto, arremessando um pregador de roupas bem no meu olho. Imediatamente afirmei em voz alta: "Estou bem." Esse pensamento me acalmou, ajudando-me a focalizar a verdade a meu respeito, embora eu sentisse bastante dor no olho. Eu sabia que nada poderia mudar a minha perfeição real como filha de Deus. A dor logo sumiu.

Como eu não conseguia enxergar bem com esse olho, julguei que a lente de contato tivesse saltado fora com o impacto. Encontrei apenas um pedaço da lente sobre o gramado e pensei que eu tivesse pisado nela, sem perceber. Terminei o que estava fazendo (agora com mais humildade e sem ressentimento) sabendo calmamente que a bondade de Deus jamais fora embora e nunca me abandonara, nem mesmo quando o pregador bateu no olho. Ao entrar em casa, senti que ainda havia algo estranho e constatei que a lente se rompera em vários pedaços dentro do olho. Uma sensação de medo logo cedeu a uma enorme gratidão e admiração porque meu olho não fora ferido. Senti-me confiante de que tudo estava bem.

Liguei para uma praticista da Christian Science e ela me assegurou que nenhuma desarmonia poderia entrar no meu ser, já que Deus é totalmente bom. Ele é o único Criador e o único poder. Nada absolutamente poderia machucar, de alguma maneira, a mim ou a qualquer outra pessoa. Como filhos de Deus (e todos nós somos filhos de Deus), nossa perfeição está sempre intacta e invulnerável.

Não senti mais receio nem preocupação com o olho e continuei as minhas obrigações com tranqüila gratidão pela bondade onipotente de Deus e pelo Seu terno e constante cuidado. Embora fossem bastante pontiagudos, cada fragmento da lente saiu, um a um, sem causar dano ao olho. Ao acordar, na manhã seguinte, os últimos pedaços também saíram e, assim, com toda segurança, pude colocar outro par de lentes. Senti a presença do Amor divino, a cuidar de mim como Pai-Mãe.

Outra experiência pela qual sou grata é a cura que meu filho Tiago teve, quando tinha cinco anos. Ele e um amigo estavam sentados juntos sobre um skate, descendo a nossa rua com bastante velocidade, quando a mão de meu filho ficou presa sob a roda. O skate parou abruptamente e os dois meninos levaram um tombo. Meu filho gritava de dor. Eu estava no jardim com uma vizinha e nós duas corremos para junto das crianças. Tiago não deixava ninguém tocar o seu dedo, mas via-se que estava sangrando. Procurei acalmar o outro menino, que estava bem, mas assustado, e levei Tiago para dentro.

Procurei manter em meu pensamento algumas verdades simples, mas poderosas e tranqüilizadoras. A primeira foi: "Você está bem", que afirmei com toda convicção. Sabia também que não havia lugar onde Deus não estivesse presente e que Tiago não era material, mas espiritual. Esses pensamentos ajudaram a me acalmar e a vê-lo como um filho de Deus, alegre e livre, e não permitiram que o medo me dominasse.

Cantei hinos para ele e, aos poucos, ele parou de chorar. Quando examinei o dedo, fiquei firme em saber que meu filho não podia ser separado de seu estado perfeito, como idéia de Deus. Perguntei a Tiago se um dedo, uma rua ou um skate poderiam mudar o que Deus, o bem, havia feito ou se poderiam dizer-lhe quem ele era. Ele riu, embora fracamente, e disse que não. Seria uma bobagem pensar que uma rua ou um dedo pudessem dizer-lhe como devia se sentir.

Juntos pensamos sobre o que é que a Vida divina, que nos criou, sabe a nosso respeito. Sabíamos que nós somos filhos de Deus, feitos de bem — não de dor, sangue ou ossos. Conversamos sobre a inocência e a pureza de Tiago. Não havia poder algum que pudesse machucálo ou machucar alguém mais. A idéia chamada Tiago é completa, indelével e indeformável, nunca alterada por um skate ou pelo asfalto.

Pedi a uma praticista da Christian Science que nos ajudasse por meio da oração. Quando eu lhe descrevi o estado do dedo, ela imediatamente respondeu, de maneira convincente, que não há deformidade porque Deus é Tudo. Foi muito bom saber que não precisávamos ter apenas esperança de que o dedo ficasse curado, mas sim podíamos ter a expectativa e a certeza do bem constante e ininterrupto que já é nosso, pois somos filhos de Deus. Era absurdo pensar que o azar ou um acidente pudesse, de algum modo, desfigurar o que Deus criou. Sua obra é permanentemente boa, totalmente acabada. E nada pode alterá-la.

Limpamos o dedo do Tiago e o cobrimos com duas ataduras simples. Cada vez que pensávamos nele ou quando trocávamos as ataduras, reafirmávamos o que sabíamos de verdadeiro sobre o filho de Deus. Daí a poucos dias eu tive de trabalhar numa outra cidade e deixei Tiago e meu outro filho menor com a minha mãe. Tive de confiar ainda mais em Deus e vencer o pensamento de que só eu podia cuidar de meu filho. A praticista me disse que Deus, sua Mãe e seu Pai, vinha cuidando de Tiago esplendidamente bem, muito antes de eu ter o privilégio de conhecê-lo, e que continuaria a cuidar dele.

Aos poucos, o dedo foi cicatrizando. Embora não impedisse nenhuma das atividades de Tiago, ele ainda não tinha o mesmo aspecto dos outros dedos. Contudo, já não era mais necessário colocar ataduras e a unha começou a crescer. Nós nunca tivemos dúvidas de que esse dedo ficaria cem por cento recuperado. Logo depois, a unha e o dedo voltaram ao normal e, por isso, sou imensamente grata.


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