Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. — 1 Cor.15:45
Ao arrazoar com os irmãos coríntios sobre esse tema do homem, o apóstolo falou primeiramente a partir do ponto de vista deles, ou seja, o de que a criação seria material: nesse momento, ele não estava se referindo à história do homem espiritual, originado em Deus, o Amor, que criou o homem à Sua própria imagem e semelhança. Na criação de Adão a partir do pó,— na qual se supõe que a Alma entre no homem em embrião, após o seu nascimento,— vemos a autoconstituída crença material dos judeus, à qual S. Paulo faz referência. A crença material deles caiu muito abaixo do padrão original do homem, o homem espiritual feito à imagem e semelhança de Deus; pois essa crença errônea até separa de Deus a concepção que ela tem do homem, e culmina no oposto do homem imortal, a saber, em um homem doente e pecador.
Nas Escrituras, como na Ciência divina, aprendemos que Deus fez tudo; que Ele é o Pai e Mãe universal do homem; que Deus é Amor divino: portanto, o Amor divino é o divino Princípio da idéia divina chamada homem; em outras palavras, o Princípio espiritual do homem espiritual. Pois bem, não percamos essa Ciência do homem, mas obtenhamo-la claramente; veremos, então, que o homem não pode ser separado de seu Princípio perfeito, Deus, visto que uma idéia não pode ser arrancada de sua base fundamental. Esse conhecimento científico propicia a prova da imortalidade; prova essa evidente por si mesma e que também demonstra que o Princípio do homem não pode produzir uma criatura menos perfeita do que a criada no início. Um senso material de existência não é o fato científico do ser: ao passo que o senso espiritual de Deus e de Seu universo é o sentido imortal e verdadeiro do ser.
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