Há mais ou menos onze anos, acordei certa manhã sentindo uma dor no seio e, quando coloquei a mão no local, descobri um caroço. Fiquei apavorada, sem conseguir pensar com clareza. Levantei-me e estudei a Lição Bíblica do Livrete Trimestral da Christian Science, como sempre fazia, o que me acalmou. Não comentei a situação com ninguém de minha família.
No percurso de carro para o trabalho, declarei em voz alta que eu era a filha de Deus, que Ele estava mais perto de mim do que minha própria respiração e que nada podia separar-me dEle. Era uma linda manhã de verão e, ao observar o sol e o céu azul, comecei a pensar na definição de sol, que aparece no Glossário de Ciência e Saúde: “O símbolo da Alma, a qual governa o homem — o símbolo da Verdade, da Vida e do Amor” (p. 595). Por associação, pensei na “luz solar da Verdade” (ver p. 162) e no “sol radiante da virtude e da verdade” (ver p. 246). A palavra radiante me fez pensar na letra de um hino que fala em “divino esplendor” (ver o Hinário da Ciência Cristã, N° 206). Eu pensava em tudo isso enquanto dirigia e então decidi que, não importava como eu me sentisse durante o dia, eu manteria conscientemente um sorriso no rosto e uma alegria radiante.
Quando cheguei em casa à noite, contatei uma praticista da Christian Science e ela concordou em orar para o caso. No dia seguinte quando lhe telefonei, ela compartilhou comigo algumas idéias sobre a ida dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Ao ponderar sobre essas idéias fiquei “confiante de que a Verdade, a forte libertadora, me guiaria para a terra da Ciência Cristã, onde as cadeias caem e os direitos do homem são plenamente conhecidos e reconhecidos” (Ciência e Saúde, pp. 226-227). Nos dias que se seguiram, refleti sobre essas idéias e orei com base nelas, também reivindicando meu direito de ser livre, como Deus me havia feito. Em vinte e quatro horas o medo desapareceu. Em uma semana, toda evidência física do problema também havia desaparecido. Fiquei imensamente grata e senti grande elevação espiritual com essa experiência.
Alguns anos mais tarde, minha filha envolveu-se em um pequeno acidente de carro. Como o carro tivesse parado de funcionar, foi solicitado um reboque. Quando eu estava ajudando o motorista do reboque a manobrar o veículo para entrar na garagem, uma de suas rodas passou sobre meu pé. A dor foi tão intensa que imediatamente sentei-me e me recostei na parede. Parecia que os ossos do pé tinham sido atingidos. Neguei imediatamente a possibilidade de um acidente, pois Deus nunca autorizaria tal coisa. Orei com base na “exposição científica do ser”, que começa assim: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria” (Ciência e Saúde, p. 468).
Ajudaram-me a entrar em casa, onde continuei a reivindicar meu relacionamento inquebrantável com Deus. As outras pessoas de minha família também estavam orando. A dor diminuiu, mas continuei a orar à noite e também de madrugada, quando acordava. De manhã, quase não sentia mais dor. Usei sandálias durante alguns dias. A cura completa do inchaço e da contusão demorou algumas semanas. Mas eu me sentia grata porque durante esse tempo pude continuar a dirigir, ir para o trabalho e fazer tudo o que era necessário sem qualquer problema e sem que fizessem qualquer comentário a esse respeito. Em pouco tempo já podia locomover-me normalmente.
Durante todos esses anos tenho sentido o cuidado de Deus, não somente em curas físicas, mas também em suprimento financeiro, em problemas de relacionamento e desafios no trabalho. Sou muito grata por ser estudante da Christian Science.
Plymouth, Devon, Inglaterra
