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Clonar ou não clonar

Da edição de março de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Se uma criança de três anos, clonada, e outra da mesma idade, concebida pelos métodos sexuais tradicionais, estivessem brincando juntas num parque, será que a primeira é quase humana e a outra genuinamente humana?

Se assim fosse, clonar seria desumano, segundo disse um especialista em ética (revista Time, de 19/02/2001). Caso contrário, será que a criança concebida pelos meios tradicionais é essencialmente igual àquela criada através de clonagem?

Alguns dirão que há uma enorme diferença. Eles temem profundamente que uma tenha alma e a outra não. Para muitos, a alma é a essência espiritual de um indivíduo, que é incluída no momento da concepção, e passa a habitar o corpo até a morte.

Para aqueles que acreditam nisso, clonar seres humanos é um dano moral. Essas e outras fortes objeções precisam ser consideradas com respeito à busca de respostas às questões éticas que envolvem a clonagem.

Nós somos as idéias de Deus e isso significa que Deus é Pai e Mãe.

Para mim, a essência de uma pessoa não está neste ou naquele corpo. Eu a entendo como a identidade de alguém vindo de Deus e não do momento de uma união física, tradicional ou não tradicional. Deus é Alma, a fonte de cada um de nós e a eterna individualidade. Nós manifestamos a Alma através de nossa beleza, pureza, de nosso discernimento espiritual e de nossa bondade. Como a matéria não cria essas qualidades, elas têm de vir de uma origem espiritual, ou seja, de Deus. Nós somos as idéias de Deus e isso significa, de uma maneira mais profunda, que Deus é Pai e Mãe.

Um argumento aceitável, feito sobre a clonagem humana, é o de que ela seria uma solução ao problema angustiante da infertilidade, bem como a outras expectativas e medos que envolvem o nascimento de uma criança. Caso outros entendam ou não isso como moralmente errado, algumas pessoas que desejam ter filhos agora sentem, pelo menos, uma centelha de esperança no que a biotecnologia poderá fazer por elas, aquilo que elas não foram capazes de fazer por si mesmas.

A imprensa em geral diz que não se trata da questão se os seres humanos serão clonados, mas quando. "É inevitável que alguém tente e seja bem sucedido", prevê Delores Lamb da Universidade Baylor (revista Time).

Isso não deveria parecer surpreendente. Quando foi que a sociedade conseguiu, permanentemente, restringir as invenções? A natureza especulativa e aventureira da mente humana parece insaciável, mesmo quando ela divaga em áreas controversas. A justificativa é de que existem barreiras para serem derrubadas. A infertilidade humana é uma dessas barreiras. Para alguns, é uma regra para superar todas as limitações.

Parece que a ciência investigará a infertilidade, até que o problema seja resolvido pelo desenvolvimento de um processo material confiável ou que a solução possa ser encontrada em outros campos.

A Bíblia nos indica outra possibilidade. Ela inclui vários exemplos interessantes da cura de esterilidade, como então era chamada a infertilidade. Um dos mais conhecidos é o de Sara, que concebeu e deu à luz a Isaque, quando ela estava com noventa anos. Outra história especialmente tocante é a de Ana: "Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor... Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o Senhor, ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do Senhor o pedi" (1 Samuel 1:19, 20).

Essas experiências sugerem uma solução para a infertilidade, através de uma valiosa investigação. Eu conheço vários casais que têm sido curados de infertilidade através da oração e sem remédios nem cirurgia. Há uns meses, recebi um e-mail de uma senhora, relatando sua experiência. Após ter tentado, por alguns anos, conceber sem nenhum resultado, foi consultar um especialista em fertilidade e o diagnóstico foi problemas circulatórios mas, através de persistente oração, essa situação foi totalmente superada e ela e o marido têm hoje um filho saudável e normal.

Esses relatos podem atrair a atenção de pesquisadores vanguardistas. Se a química e a biologia têm sido, até o momento, o enfoque da solução humana para o problema da infertilidade, a teologia inspirada já pode ter resolvido essa questão.

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