Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Matéria de capa

“Este bebê é de Deus”

Apresentamos aqui relatos de duas mulheres que nos contaram como foi a experiência de engravidar pela primeira vez.

Da edição de março de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Ao ficar grávida pela primeira vez, tive medo das mudanças que isso iria acarretar em minha vida. Quando já estava no sexto mês de gravidez, tive de fazer alguns exames médicos obrigatórios e um deles acusou uma lesão précancerígena. A obstetriz disse-me que os testes indicavam uma alteração celular. Procurei no dicionário a definição de “célula” e ela dizia algo assim: “uma unidade, como na frase: ‘a família é uma célula da sociedade’.” Isso me chamou a atenção porque eu estava temerosa quanto à mudança que iria ocorrer na nossa família. Até aí eu estava adorando estar só com meu marido, tudo era bom do jeito que estava. Mas, naquele momento, compreendi que a vinda daquela criança não traria nada de negativo para a família.

A obstetriz disse-me também que havia uma inflamação.

Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde, relaciona a inflamação com o medo (p. 414). Vi, então, que a primeira coisa a fazer seria vencer o medo. A seguir, ocorreu-me um pensamento que eliminou meu temor e o senso de responsabilidade: “Este bebê é de Deus”.

No mês seguinte, fiz uma viagem ao exterior e, ao voltar, fiz outro exame. A obstetriz me disse que, aparentemente, nada havia mudado e que, então, na próxima visita, o médico faria uma cirurgia a laser. Continuei orando. Uma semana depois, quando fui à consulta médica, ainda estava um pouco apreensiva. Tive de ficar na sala de espera por uma hora. Aproveitei esse tempo para fortalecer-me com o que sabia sobre o meu relacionamento com Deus, como Sua filha. Em certo momento, a enfermeira veio à sala e me disse: “Chegou o resultado do seu teste, e está tudo bem”. Mesmo assim, ainda fui atendida pelo médico e ele somente perguntou-me se eu tinha alguma dúvida quanto ao parto.

O final da gravidez e o nascimento de minha filha foram muito tranqüilos. Tenho certeza de que a cura ocorreu porque o medo foi eliminado.

Estava casada havia oito anos. Meu marido e eu éramos muito ativos e ocupados. Queríamos ter um filho, mas não tínhamos planejado nada.

Antes de descobrir que eu estava grávida, eu havia trabalhado na reforma da casa, removendo papel de parede e pintando uma sala grande. Em ambos os projetos havia usado material químico. Quando soube que estava grávida e que a inalação daqueles produtos poderia ter causado danos ao feto, achei que tinha começado a gravidez fazendo tudo errado. Comecei a acordar no meio da noite, assustada, quase em pânico.

Resolvi pedir ajuda a um praticista da Christian Science e lhe pedi que orasse comigo durante toda a gravidez. Contei-lhe todos os meus medos e preocupações e ele me ajudou a ver que não era preciso deixar que aqueles sentimentos controlassem ou estragassem a experiência maravilhosa da maternidade. Ele me ajudou a ver que Deus, o Amor, é o único Criador e que todos nós somos Sua criação. Por isso, eu não poderia “estragar” a Criação divina. E, como idéia espiritual, o meu bebê existia desde sempre.

Há também, em nossa sociedade, muitas regras sobre o que fazer e o que não fazer, especialmente quanto à alimentação, para que o feto seja bem nutrido. Também orei a respeito disso para saber o que era necessário e adequado, sem ficar obcecada por regras.

Fui informada de que, apesar de o bebê estar com a cabeça para baixo, sua posição era tal que o parto seria longo e doloroso. Fiquei muito preocupada, mas ao falar com o praticista, entendi que estávamos orando, não para reposicionar o bebê, mas sim para corrigir nossos pensamentos. É isso que traz a cura: elevar o pensamento a um nível mais alto. Não há necessidade de dores nem de sofrimento durante esse maravilhoso processo, se os pensamentos estiverem no devido lugar.

Meu marido e eu orávamos para ficar calmos e volver-nos somente a Deus, para entender melhor quem somos e o que fazemos, sempre tendo a certeza de que Ele iria nos ajudar.

A data prevista para o nascimento havia passado há uma semana e eu comecei a orar intensamente, porque não queria que o parto fosse induzido. Veio-me ao pensamento que o parto era em realidade uma atuação de Deus. Nós, meu marido, as obstetrizes, e eu, seríamos apenas os espectadores. Quando entrei em trabalho de parto, ao invés de sentir ansiedade, senti paz e alegria. Mesmo quando as contrações se tornaram intensas, esta metáfora me ajudou muito: pensava que era Deus quem estava agindo, presenteandonos com Sua dádiva. E isso não era algo que trouxesse dores. Outra idéia que me ajudou, durante o parto, foi a de que o nascimento era um desdobramento da realidade divina, visto por olhos humanos, ou seja, era a eternidade tornando-se visível.

O nascimento de Jack deu um significado totalmente diferente à minha vida e à minha maneira de ver as pessoas. Hoje penso: “Cada um de nós é ... um presente de Deus!” Todos começamos em Deus e todos temos uma razão e um propósito na vida.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / março de 2002

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.