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a poesia da dança

Da edição de novembro de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Dançar é...
libertar e recompor minha alma exausta,
satisfazer minha fome de um mundo
onde meus pés saltitantes não estejam presos
à monotonia do direito, esquerdo, direito, esquerdo,
e onde meu espírito não esteja amarrado pelas
tesas cordas do pare, ande.
Dançar é...
pintar sorrisos em rostos que nunca conheci,
lançar, acertar, apontar, dobrar, estender, saltar
em uma beleza sem igual no atropelo
diário onde o tempo predomina.

Dançar é...
despir a camada exterior
para revelar a presença profunda, comovente,
da luz interior.


Por que danço?
É como perguntar
porque vivo.

Danço pelo chamado da Alma,
pelo espírito da vida,
pela profundeza da Verdade.

Danço quando a música
penetra meu íntimo,
e me puxa por todo o palco.

A dança é a linguagem da Alma
a graça, a ligeireza, a força
que articula idéias e sentimentos
que as palavras nunca proferirão.


A alma de certas pessoas brilha ao escrever,
de algumas, ao praticar esportes,
de outras, ao cantar.

A minha brilha quando danço.
Não importa se os pés estão esticados
ou se os dedos estão no lugar certo.
O que importa é expressar,
é saber quem sou.
Não é apenas um cintilar de olhos
ou o florescer do rosto.
É a força do sentimento que
irradia o corpo.

A dança é minha fuga.
No entanto, é onde me encontro.


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