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Driblando o destino

Da edição de novembro de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Driblando o Destino é um filme britânico sobre duas meninas cursando o ensino médio em Londres. Elas têm paixão por futebol e sonham em ser jogadoras profissionais. Mas, para alcançar seus objetivos, precisam lutar contra as expectativas de suas famílias e as atitudes estereotipadas sobre as mulheres.

Jesminder, especialmente, trava uma difícil batalha. Jess é de uma família indiana tradicional, que espera que a filha encontre um indiano adequado e se case. Seus pais querem que ela seja algo que ela não é. Em vez de sonhar com o casamento, Jess sonha em ser jogadora profissional de futebol, como seu herói, David Beckham, presente em todos os posters que enfeitam as paredes de seu quarto. Esse conflito com a família faz com que Jess leve uma vida secreta, jogando num time feminino de futebol com a amiga, Jules, às escondidas dos pais.

Jules, por outro lado, tem o apoio do pai, que gosta de praticar com a filha no quintal; mas é a mãe que não gosta que a filha só pense em esportes. Quer que Jules arranje um namorado e seja mais feminina. Sua preocupação é que: "nenhum menino vai namorar alguém com músculos maiores do que os dele". A mãe de Jess tem preocupações parecidas: "Qual é a família que vai querer uma nora que passa o dia todo chutando uma bola de futebol, mas não sabe cozinhar chapattis redondos?" Ela também quer o que crê ser o melhor para a filha. Jess e Jules, porém, estão diante de fortes objeções que dizem, por uma razão ou outra, que meninas não devem jogar futebol.

Os relacionamentos também são um grande desafio para Jess. Sua preocupação é que a pessoa por quem se apaixone possa não ser um indiano. Então, teria de sacrificar o amor para agradar aos pais. Está numa armadilha: sente que não pode fazer o que quer, porque seria desagradar os desejos e a cultura da família; mas, se fizer o que eles querem, será infeliz.

Quando ela conta suas preocupações a Jo, o técnico do time de futebol, ele pergunta: "Você está vivendo a vida de quem, Jess?" Esse é um momento decisivo no filme. Jess começa a reconhecer que precisa enfrentar os temores e as expectativas de seus pais e permanecer fiel a si mesma. Jess sabe, por instinto, que tem um lugar e um propósito únicos na vida e precisa encontrar coragem para cumpri-los.

A determinação e a sinceridade de Jess finalmente rompem a resistência e oposição dos pais. E, no fim, seus pais se interessam mais pela felicidade da filha do que pelas tradições culturais ou pelas pressões da sociedade.

Como siques praticantes, a família ora para um único Deus, que reconhecem ser a influência suprema a guiar sua vida. O pai de Jess demonstra sua humildade e fé, quando diz: "O que Deus escreveu, acontecerá". A mãe também, finalmente reconhece que precisa deixar Jess seguir adiante e que um poder maior cuide dela. "Pelo menos eu a ensinei a preparar um jantar indiano completo", ela exclama. "O resto depende de Deus!"

Eu realmente gostei de Driblando o destino, pois mostra, de maneira humorística e acreditável, como duas meninas decididas vão atrás de seus sonhos, respeitando, mas não cedendo aos desejos bem-intencionados de seus pais. Creio que alguns dos temas da história, tais como o amor incondicional e a valorização da individualidade de cada membro da família, são temas com os quais os jovens de hoje podem se identificar facilmente.

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