FOFOCA...qual é o motivo?
: Acho que as pessoas fofocam para aumentar a autoconfiança, enquanto rebaixam os outros.
: Às vezes, as pessoas fofocam porque se sentem inseguras. Muitas vezes, os boatos são iniciados por pessoas que estão com inveja ou que querem se sentir parte de um grupo. Os boatos também começam devido a mal-entendidos.
: As pessoas fofocam por inveja, ambição ou um sentimento de prepotência. Quando você lê ou escuta uma fofoca, é bom examinar os motivos e a fonte.
: Se alguém sabe algo de ruim sobre outra pessoa, e se for um fofoqueiro, contará para alguém para parecer esperto.
: Se as pessoas sabem de alguma fofoca sobre alguém popular, acham que isso as torna popular também. Acham que vão chamar a atenção porque sabem algo que ninguém mais sabe.
: Eu penso na fofoca como uma droga. Algumas pessoas ficam viciadas, porque acham que é divertido e se sentem beneficiadas.
A fofoca magoa
: Às vezes, a fofoca começa com a verdade, mas depois as pessoas entendem errado e dizem falsidades que magoam.
Sara: Uma de minhas amigas achou que ninguém prestava atenção nela e tentou se tornar popular, escutando a conversa de todo mundo. Ouviu um monte de segredos e contou todos. Ela pode ter sido popular durante quatro minutos, mas perdeu muitos amigos. Tentou pedir desculpas, mas tinha espalhado coisas muito ruins.
Abby A.: A fofoca costuma prejudicar a fofoqueira.
: Na França, de onde venho, as pessoas fofocam tanto quanto nos Estados Unidos. Acho que as meninas fofocam mais do que os meninos, mas quando os meninos fofocam, pode doer... especialmente quando falam das meninas. Mas, eu aprendi muito a lidar com situações diferentes, graças à Christian Science. Ela me ensinou a ser mais paciente, aberta e a tentar ser mais compreensiva.
"Lá vai aquele bruto do hockey"
Madison: Encontramos uma passagem interessante em Ciência e Saúde quando conversamos sobre as fofocas na Escola Dominical. Diz assim: "A sociedade é um jurado tolo que escuta somente uma das partes do caso. A justiça, muitas vezes, chega tarde demais para conseguir um veredicto justo" (p. 238). Para mim, isso quer dizer que quando os boatos se espalham, as pessoas os aceitam como verídicos, antes que a verdade tenha chance de ser conhecida.
: Eu estava no corredor com meus amigos, olhando as pessoas passar. Havia um novo garoto na escola que era um ótimo jogador de hockey. Meus dois amigos disseram: "Lá vai aquele novo bruto do hockey. Aposto que ele bebe muita cerveja e adora festa". Felizmente ele não ouviu.
Nos fins de semana, jovens como esses se reúnem para ter aulas de educação espiritual nas Escolas Dominicais da Christian Science em todo o mundo. Discutem questões pessoais e globais, usando a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, como guia para a resolução de problemas e para o progresso espiritual.
Na semana seguinte, ouvi o Kyle, um menino que é amigo de todos os jogadores de hockey, dizer: "Você conhece o fulano? Bom, ele estava numa festa e ofereceram cerveja para ele e ele disse: 'Não. Eu não bebo. Isso não tem nada a ver comigo'." Foi aí que percebi que os estereótipos não são justos.
Como PARAR os boatos
Abby A.: Para mim, a solução para acabar com a fofoca é simples. É só praticar a Regra Áurea: Tratar os outros como queremos que nos tratem. Também gosto da tradução moderna do versículo bíblico: "Não julgueis, para que não sejais julgados" em The Message (A Mensagem): "Não censure as pessoas, não ressalte suas derrotas, não critique seus erros — a não ser, é claro, que você queira o mesmo tratamento" (Mateus 7:1).
Henry: Jesus deu o exemplo de como agir, mesmo quando a fofoca parece ser verídica. Quando se deparou com as pessoas que estavam prestes a apedrejar uma mulher que diziam ter cometido adultério, ficou bem quieto. Depois disse: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra" (João 8:7). Depois perdoou a mulher. Jesus não aceitou simplesmente o rótulo que as pessoas tinham dado a essa mulher. Isso mostra a importância de como respondemos aos rótulos e às fofocas. A sua reação pode mudar a situação toda.
: Havia muita fofoca na minha escola. Os administradores da escola finalmente reuniram todos para resolver o problema. A solução deles foi uma simples frase: "Eu perdôo você". Descobrimos que ao dizer isso para o fofoqueiro, você o enfrenta e tira o poder dele.
Patricia: Quando cheguei aos Estados Unidos, da França, no ano passado, conheci uma menina que me orientou e me fez sentir à vontade. Eu confiava nela 100%. Eu contava TUDO para ela. Aí, descobri que ela só estava contando coisas ruins e bem pessoais a meu respeito, para alguém de quem eu gostava. Fiquei desapontada. Chorei a noite toda. Ainda tenho problemas em perdoá-la completamente, mas estou me esforçando. Tenho certeza de que eu teria sido muito malvada com ela se não tivesse aprendido tanta coisa boa na Escola Dominical. Esta frase de Mary Baker Eddy me ajudou muito: "Temos de amar nossos inimigos em todas as manifestações pelas quais e nas quais amamos nossos amigos; precisamos até mesmo tentar não expor suas falhas, mas sim fazer-lhes o bem sempre que ocorra alguma oportunidade" (Miscellaneous Writings, p. 11).
Lindsay: Você tem de amar tanto a pessoa que está fofocando quanto a vítima da fofoca, por quem elas realmente são. Deus nunca fez nem uma pessoa malvada nem uma pessoa magoada. Deus vê a cada um de nós exatamente como Ele nos criou: bons. Então, precisamos ver a nós mesmos e aos outros da mesma maneira.
E os rótulos?
Elodie: Um dos dez mandamentos diz: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16). Creio que "falso testemunho" significa dizer algo que não é verdadeiro sobre alguém ou vê-lo como qualquer coisa que não seja a imagem e semelhança de Deus. É como colocar um rótulo ruim em alguém.
: Recentemente me mudei de outro estado para viver com amigos, porque as coisas não iam bem entre mim e meus pais. No início, havia muitos conceitos errados sobre a minha pessoa. Alguns dos pais dessa cidade tinham medo que seus filhos se tornassem meus amigos. Até a família que me acolheu tinha suas dúvidas, pois meus pais tinham posto em mim o rótulo de menina má. Mas, estou aqui há mais de um ano e provei que esse rótulo não é verdadeiro. Minha nova família confiou em mim...sem dizer que me apresentou à Christian Science.
: Fui criado por diversas pessoas, antes de ser adotado aos dez anos de idade. Mais tarde, quando não estava me saindo bem no final do ensino fundamental, os professores falaram com meus pais e recomendaram que eu fosse para um colégio vocacional em vez de continuar com o ensino médio. Não achavam que eu me daria bem numa escola normal. Pensei no assunto, mas senti que, pelo menos uma vez na vida, queria terminar no mesmo lugar. Meus pais apoiaram essa decisão. Não me rotularam. Houve ocasiões durante o ensino médio em que eu simplesmente queria desistir, porque era difícil. Mas, decidi não escolher a saída mais fácil, como sempre tinha feito anteriormente. Em junho do ano passado me formei.
