Se você escutar com cuidado, ouvirá um som emanando de faculdades nos Estados Unidos. Que barulho é esse? É o som das Organizações da Christian Science, (OCS) acelerando para dar partida a um ano de ação e de serviço. Os convidados do Simpósio sobre Liderança Espiritual das OCS de 2003, uma reunião realizada em Boston durante um fim de semana em agosto, representaram 71 faculdades e universidades — sem contar da riqueza de interesses e experiência. Havia engenheiros e atores, jornalistas e economistas. Alguns eram participantes de OCS que estavam apenas começando e outros de OCS que funcionam há muito tempo. A diversidade criou um ambiente em que as pessoas cresceram e aprenderam tanto com as idéias e experiências partilhadas quanto com as palestras e seminários interativos.
O bom samaritano
O conceito de ajudar o próximo foi o ponto central do simpósio, que começou com um vídeo que ressaltava alguns dos comentários d'O Conselho de Diretores da Christian Science, feitos pela Presidente do Conselho, Virginia Harris, durante a Assembléia Anual d'A Igreja Mãe de 2003 e Simpósio. Enquanto os participantes assistiam e ponderavam, foram encorajados a pensar sobre as OCS no contexto da parábola de Jesus "O bom samaritano", especificamente como "o homem que não passa do outro lado, que não ignora as pessoas necessitadas". Esse foi um conceito que certamente calou em Dan Enemark, estudante cursando o último ano da Universidade da Califórnia, em Berkeley: "Para mim, formar uma OCS eficaz começa com uma frase de Ciência e Saúde: 'A felicidade é espiritual... Não é egoísta; por isso, não pode existir sozinha, mas exige que toda a humanidade dela compartilhe'," (p. 57). "Isso faz com que ajudar o próximo seja algo completamente natural. Se uma idéia em Ciência e Saúde nos ajudou ou nos curou, por que não nos sentiríamos impelidos a partilhá-la? Não é irresistível o desejo de divulgar idéias potentes e capazes de transformar uma vida? O fato de que temos algo maravilhoso a oferecer, e de que não temos medo de oferecê-lo, deveria ser o que define uma Organização da Christian Science em uma faculdade ou universidade."
Falando por experiência
Em seminários abrangendo temas como o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, sua autora Mary Baker Eddy e a espiritualidade no campus, os participantes discutiram franca e abertamente sobre o que inibiria a resposta criativa às necessidades dos estudantes.
Alguns se declararam preocupados com as perguntas feitas pelos estudantes no campus e quiseram saber como responder quando as pessoas insistem em descrever cenários hipotéticos e perguntar como lidariam com diversos acidentes ou doenças por meio da oração. Outros participantes preferiram pensar sobre uma maneira de compartilhar as idéias de Ciência e Saúde, sem parecer que a intenção é converter.
Como resposta, os participantes foram convidados a considerar a abordagem de Mary Baker Eddy. "...falo por experiência" (Ciência e Saúde, p. 1). Ao invés de carregar o peso de tentar explicar todo um sistema de idéias, os participantes foram encorajados a responder às perguntas com a escolha de um conceito que significava algo para eles, algo que já tivessem comprovado e compreendido. Reconhecer a diferença entre a "Christian Science" e "A Primeira Igreja de Cristo, Cientista", também ajudou os participantes a pensar em si mesmos como pensadores, sanadores e descobridores, ao invés de simples representantes de uma determinada religião ou igreja.
Beth Lincoln, da Universidade Estadual de Bowling Green, em Ohio, disse: "Estou voltando para a faculdade como único membro da OCS na universidade em que estudo. Antes de participar deste simpósio, eu estava imaginando o que eu poderia fazer sozinha entre milhares de pessoas. Mas agora, depois de ouvir as histórias e experiências de outros e de aprender sobre os recursos que estão disponíveis, vejo que realmente é possível fazer uma diferença positiva, é possível fazer com que as pessoas saibam que Deus está ali e que Ele as está ajudando e apoiando."
Bem, sabe como ela resumiu o que aprendeu com o simpósio nesses dois dias e meio? "Isso eu posso fazer!"