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ESPORTES

Um triatleta que desafia os limites

Da edição de novembro de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Participei pela primeira vez de uma competição como triatleta no dia 22 de abril de 2001. Na época eu tinha treze anos. Estava muito nervoso, pois não sabia o que esperar. Mas acabou sendo fácil e divertido.

Em dezembro daquele ano, meus amigos Amanda e Matt disseram que iriam fazer um triatlo chamado 1/2 Ironman, que é mais difícil (2,3 km de natação, 90 kms de ciclismo e 21 kms de corrida). Conversei com meu pai e ele concordou com entusiasmo. A competição seria em maio, portanto eu teria cinco meses para treinar. Corria todos os dias com as equipes da escola e, um dia sim, um dia não, andava de bicicleta ou nadava numa faculdade local.

Antes da competição, muitas pessoas me disseram que eu era jovem demais para fazer um triatlo. Achavam que fazer todos aqueles eventos de uma vez iria afetar meu corpo de alguma maneira. Mas, senti que Deus me ajudaria durante as disputas e que tudo correria bem. Antes do triatlo, meu pai me ajudou a orar. Conversamos sobre um versículo da Bíblia que diz: "mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Isaías 40:31). Também falamos sobre a letra de um hino que diz: "Eis meus pés, que estarão / Prontos para Te seguir" (Hinário da Ciência Cristã, No 324). Isso me ajudou muito.

Quando deram o sinal da largada, comecei a me divertir. Eu era o mais jovem e todos que eu ultrapassei, ou que me ultrapassaram, disseram: "Vá em frente".

"Senti que Deus estava me dando forças para terminar."

O meu maior medo era a natação. É como um esporte de contato, pois há mais de 2.000 pessoas na água de uma vez. De seis em seis braçadas tínhamos de levantar a cabeça para ver se não estávamos nadando torto. Não me preocupei muito com os tubarões, mas meu pai disse que havia uma foca nadando em volta de todos nós. Achei isso muito legal.

O ciclismo foi ótimo. Naquela corrida usei a bicicleta Serotta de meu pai, pois ele tem a melhor bicicleta da família. É uma com pneus leves e fininhos.

Quando terminei o ciclismo fiquei todo empolgado, porque eu sabia que a corrida era o que eu fazia melhor. Era uma corrida plana, numa pista de duas voltas. Completei a primeira volta bem. Mas, na segunda volta, comecei a me cansar e a sentir cãibras. Precisei andar um bom bocado. Isso me deixou desencorajado. Sabia que minha família estava orando por mim durante toda a competição, e isso me ajudou a seguir adiante. Depois, comecei a correr de novo. Estava cansado, mas fiquei dizendo a mim mesmo que eu sabia que tinha apoio divino o tempo todo. Senti que Deus estava me dando forças para terminar.

Quando cruzei a linha de chegada, anunciaram meu nome, minha idade e o fato de eu ser o atleta mais jovem da competição. Toda a multidão no anfiteatro aplaudiu e gritou. Senti, então, que meu esforço valeu a pena. Desde aquele dia já completei mais de cinco outros triatlos.

Competir em triatlos me ensinou que nosso desempenho não tem limites quando dependemos de Deus para nossa força e resistência.

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