Dr. James Johnson, 1777-1845 (P.163)
James Johnson nasceu na Irlanda e foi médico, escritor e editor. Conseguiu seus objetivos com enorme perseverança. Bem jovem trabalhou durante dois anos subordinado a um cirurgião farmacêutico. Partiu para Londres, onde estudou durante onze anos e finalmente foi nomeado cirurgião da Marinha. Nesse cargo, viajou para a Índia, China, Grécia, Groenlândia, Orkney e Ilhas Shetland. Dr. Johnson tratou do rei Guilherme IV quando este ainda era o Duque de Clarence. Sua recuperação foi impressionante, por isso, ao se tornar rei, nomeou Johnson como cirurgião. No fim da guerra de 1814, dedicou-se à Clínica Geral, primeiro em Portsmouth e depois em Londres. Também editou um jornal médico.
Dr. Ephraim Cutter, 1832-1917 (PP.170 e 175)
Seu pai era médico e Cutter iniciou sua prática na medicina em Woburn, Massachusetts. Graduou-se em Yale, mas fez estágio em Harvard e na Universidade da Pensilvânia. Depois de trabalhar dezoito anos em sua terra natal, foi para Boston, onde trabalhou por vinte e sete anos. Era entusiasmado por sua profissão e foi muito influente devido a seus artigos em revistas médicas. Também foi membro da comissão de revisão da Farmacopéia dos Estados Unidos. Tinha muita habilidade e criatividade quanto ao uso do microscópio e sugeriu melhoramentos para o aparelho. Seus escritos sobre a influência da alimentação na saúde foram muito lidos na época.
Sylvester Graham, 1794-1851 (p.170)
Perdeu o pai quando tinha apenas dois anos. Começou a trabalhar cedo. Foi ajudante em fazenda, escriturário e professor. Preparouse para ser religioso e durante oito anos esteve ligado ao Presbitério de Newark, em Nova Jersey, e atuou como representante geral e conferencista da Sociedade de Temperança da Pensilvânia, que pregava a abstenção de bebidas alcoólicas. Em suas palestras, incluía também a dieta alimentar entre seus tópicos. Emerson o chamou de “poeta do farelo, pão e abóbora” e contribuiu para que o pão de Graham, feito de farinha de trigo não peneirada, se tornasse mais conhecido. Graham foi responsável por mudar o hábito de ingestão excessiva de carne, ao mostrar que a força dos músculos não dependia dela.
William Beaumont 1785-1853 (P.175)
Mesmo não tendo freqüentado uma escola de medicina, Beaumont se tornou um médico famoso, pioneiro em fisiologia experimental. Seu desejo de aprender o levou a Connecticut e lá se tornou professor em uma vila. Nas horas de folga, preparava-se para ser aprendiz de medicina. As anotações sobre suas observações, detalhes e tratamentos dos casos incomuns, mostram como ele era cuidadoso e interessado. Recebeu licença para exercer a medicina e teve sua primeira experiência como médico durante a Guerra de 1812. Enquanto estava no Fort Mackinac, tratando de um jovem gravemente ferido, Beaumont fez experiências sobre digestão em seu paciente. Suas observações de que as influências físicas e nervosas podem afetar a secreção gástrica e a digestão foram muito relevantes para estudos médicos.
Bibliografia:
Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Editora Larousse do Brasil, 1979; Personen Lexikon, Chronik Verlag, 1983; Biologia Hoje — vol. 3 Sérgio e Fernando Gewandsznadjer, Editora Ática, 1993; Mary Baker Eddy Mentioned Them, The Christian Science Publishing Society, Boston MA, USA, 1961;
