Até os 17 anos, meu rosto sempre havia estado coberto de acne. Era tão feio que as pessoas faziam piadas. Eu nem gostava de sair de casa.
Naquele ano, fui para a Cidade do México passar uns dias com um casal de amigos da família. Sabia que meu amigo (vou chamá-lo de Miguel) e sua esposa pertenciam a uma religião diferente da minha, e que Miguel tinha um trabalho ligado à igreja. Em sua casa, percebi que sua profissão era curar as pessoas — era praticista da Christian Science. Lia a Bíblia todos os dias e passava muito tempo respondendo cartas e atendendo telefonemas de pessoas que pediam ajuda. Comecei a questionar se ele poderia me ajudar.
Durante os seis anos anteriores, minha família havia me levado aos melhores médicos e dermatologistas de Mérida, onde vivíamos. Eu tomava remédios e aplicava uma medicação forte, mas a acne só piorava. Disseram-me que, mesmo se minha pele melhorasse, meu rosto ficaria com muitas cicatrizes, o que requereria cirurgia. Eu me sentia como um monstro. Mas, de certa maneira, sabia que meu amigo Miguel estava vendo algo em mim que eu não conseguia ver.
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