Cresci em um lar em que a cura espiritual era um modo de viver. Meus pais eram praticistas da Christian Science mas, antes disso, minha mãe foi professora e meu pai administrador assistente de escolas públicas. Depois de quitarem nossa casa e de três dos quatro filhos terem ingressado na escola de ensino médio, passaram a dedicar todo seu tempo à prática da cura espiritual.
Éramos muito conscientes do número de pessoas que admiravam o trabalho amoroso que nossos pais faziam — não apenas como sanadores, mas como vizinhos atenciosos. As pessoas do bairro os amavam e esse amor se estendia a toda a família.
O primeiro contato de meu pai com a Christian Science aconteceu com a cura de um caso grave de disenteria, quando servia na I Guerra Mundial. Aquela cura surpreendente o convenceu de que o que mais queria era ter uma carreira dedicada à cura espiritual. Apesar de ter levado trinta e um anos para chegar lá, freqüentemente ele me contava que sabia que tinha tomado a decisão certa. Seu compromisso em ajudar os outros era tão forte que, até mesmo no dia em que faleceu, havia feito uma longa viagem de ida-e-volta de 183 km para orar por alguém que estava gravemente doente. Para nós, aquilo se tornou um eterno exemplo do seu amor pela vida.
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