Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Comentário

As máscaras do terror

Da edição de abril de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


O cruel acontecimento de 11 de setembro de 2001 foi um marco que sacudiu a humanidade, de forma dolorosa, para o enfrentamento do grave problema do terrorismo. A questão é antiga, mas apresentou-se de forma tão audaciosa que provocou espanto mundial.

O terror que se alastra pelo mundo em ações engendradas por mentes doentias, através de homens e mulheres-bomba, carros com explosivos, seqüestros, rebeliões, crimes e conflitos diversos, engrossam as estatísticas do pavor.

Mas, há também ocultas facetas do terror, que não são menos dolorosas. Casos de violência doméstica, por exemplo. Um estudo inédito do LACRI (Laboratório de Estudos da Criança e do Adolescente) da USP (Universidade de São Paulo) indica que, desde 2000, 456 crianças ou adolescentes morreram em conseqüência de atos de violência praticados em casa.

A pesquisa, feita em 128 cidades de 20 estados brasileiros, entre 1996 e 2003, indicaram altos números de negligência e violência física, psicológica, sexual e fatal.

No lar, mulheres também sofrem agressões. Para minimizar as conseqüências, entidades sociais prestam serviço de assistência.

Beatriz de Souza, 43, vítima de agressões do marido, após ser socorrida e tratada na Fundação Francisca Franco, SP, escreveu: "... Sinto que estou pronta... Estou ansiosa como se fosse andar pela primeira vez... Quem consegue reerguer-se do fracasso é verdadeiramente corajoso. E eu sou corajosa" (Bem Eficiente, VI, 2002).

Outra modalidade de terror, que causa grave perturbação, pode se apresentar através de um diagnóstico médico, denunciando uma doença grave ou incurável. A sensação de convivência com o perigo como ameaça constante, desestabiliza emocionalmente qualquer pessoa. O dilema se estabelece: enfrentar ou sucumbir. Essa batalha pode ser vencida, porém, com o coração fortalecido e uma mente sadia.

Essa receita vale para todas as facetas do terror, apresente-se ele individual ou coletivamente. O Fórum Econômico Mundial, formado por líderes governamentais, empresariais e acadêmicos, realizado em janeiro em Davos, Suíça, debateu no primeiro dia do encontro a "guerra ao terrorismo". Nesse debate, Mahnaz Ispahani, Secretário de Relações Exteriores de Nova Iorque, expressou: "ganhar mentes e corações é parte crítica dessa guerra".

Gareth Evans, presidente do Grupo de Crise International alertou em sua fala que "a carência de desenvolvimento nos países fornece quadros para o terror".

Tal pensamento converge para o tema do Fórum, que discutiu o enlace "parceria, segurança, prosperidade", como forma de tratar e resolver as causas sociais e resgatar os valores que podem derrubar a cultura do terrorismo.

Klaus Schwab, professor suíço e presidente do Encontro elaborou a equação: "Paz é igual a segurança e prosperidade, mas a prosperidade só pode ser alcançada por meio de parcerias (Folha de São Paulo, 22/01/04).

O despertar social explicitado nesse importante Fórum sinalizou que mentes e corações já perceberam que não se vence o terror apenas com segurança pública, mas sim com o desenvolvimento e a prática da fraternidade e de ajuda mútua entre povos e nações.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / abril de 2004

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.