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Ver agora a cidade santa

Da edição de abril de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


As reportagens em todo o mundo noticiam desemprego, economias em crise e temores financeiros nos setores do mercado de trabalho. As pessoas com renda limitada ou as que enfrentam uma perda de renda, sentem-se ameaçadas e se preocupam com um futuro não promissor. É mais difícil manter-se com um custo de vida que sempre aumenta, especialmente no que se refere à moradia. Em meio a tudo isso, o pensamento espiritual brilha com esperança.

Na Bíblia, João relata a visão que teve na ilha de Patmos, na Grécia. Ele escreveu: "Vi...a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas..." (Apocalipse, 21:2-5).

Durante séculos, a interpretação desses versículos era a de que os fiéis ascenderiam para o além, a gloriosa "cidade de Deus", e a dor e o sofrimento seriam deixados para trás, na terra. Porém, em 1875, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras apresentou uma visão nova. A autora, Mary Baker Eddy, escreveu que "essa cidade celestial, iluminada pelo Sol da Justiça — essa Nova Jerusalém, esse Todo infinito, que a nós nos parece oculto na névoa da distância — tornou–se visível a S. João, enquanto este ainda habitava com os mortais" (p. 576).

Assim, fica claro que não foi preciso deixar esta terra para ver e sentir a bondade e a beleza infinitas da "Nova Jerusalém". João já estava lá. Essa cidade é onde todos podem sentir a presença de Deus, pois Ele nunca se distancia de nós, nem mora num ambiente longínqüo ou sobrenatural. Essa "cidade" está presente para nós também, muitos séculos depois de João ter escrito sobre ela, porque Deus está presente em todas as épocas. E, se Deus está presente, então a bondade e a abundância também o estão. Hoje, como João, podemos estar confiantes de que a segurança que desejamos vem de Deus, aqui e agora. O desemprego, a falta de moradia e a pobreza não são situações da cidade santa.

Recentemente, um amigo comentou que não tinha emprego. Estava dizendo que não ia a um escritório, a uma construção, a uma cozinha ou a um barco de pesca onde pudesse trabalhar oito horas e receber um pagamento no fim do dia. Mesmo assim, reconhecia que estava empregado. E este emprego é o que todos devemos cumprir: seguir o exemplo de Jesus e "tratar dos negócios do Pai" conforme a Edição Revista e Corrigida da Bíblia (Lucas 2:49). Essa abordagem não é apenas um conceito ingénua de que só basta fazer boas obras para pagar o aluguel, mas requer, antes de qualquer outra busca por emprego, esta pergunta: "Pai, o que queres que eu faça hoje para Te servir?" Afinal de contas, somos servos de Deus. Quando estamos plenamente empregados no ramo de nosso Pai, já não prestamos atenção ao desespero. E, assim, aprendemos a confiar em Sua orientação e Seu cuidado.

O que João enxergou foi a realidade muito presente do amor infinito de Deus por toda Sua criação. Essa realidade é espiritual, isto é, não depende de circunstâncias materiais. Ao erguermos nossos olhos para além da pobreza e da perda para enxergar essa realidade, a cidade santa, podemos vivenciála em nossa experiência. Essa visão da realidade espiritual, que Deus nos concede, informa e define a experiência exterior. Essa visão requer uma mudança radical de perspectiva que nos permite ver que Deus sempre será nossa segurança, "nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações" (Salmos 46:1).

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