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Integridade, naturalmente possível

Da edição de julho de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos, hoje em dia, aplaudem a integridade nos outros, reclamam que as empresas e os governos deveriam fazer maior uso dela e buscam exemplos que possam ser seguidos, a fim de ajudar a assegurar o êxito na vida de seus filhos. Quando até a pessoa mais brilhante deixa de manter padrões éticos, os resultados podem ser devastadores, incluindo a corrosão da necessidade fundamental da sociedade de confiar na supremacia do bem. Quando as doações para uma das mais respeitáveis organizações humanitárias são roubadas pelos próprios funcionários, conforme recentemente noticiado nos Estados Unidos, muitas vozes provavelmente se juntam ao coro já familiar: "Bem, em quem vamos confiar?"

Em vista disso, talvez não seja de admirar que a palavra integridade tenha ocupado em 2005 o primeiro lugar no ranking das dez palavras "mais procuradas" no dicionário on-line Merriam-Webster. Uma organização online, que oferece ferramentas de busca de empregos, diz que os empregadores colocam a honestidade e a integridade em primeiro lugar na lista dos valores que procuram em funcionários.

O esforço para manter uma vigilância diária com relação à integridade é muito antigo. Os reis bíblicos Davi e Salomão, por exemplo, muitas vezes ficaram aquém de seus objetivos em suas práticas éticas. Contudo, milhares de anos mais tarde, pode-se quase ouvir Davi clamando: "Preservem-me a sinceridade e a retidão, porque em ti espero" (Salmo 25:21). Também Salomão escreveu: "O justo anda na sua integridade; felizes lhe são os filhos depois dele" (Provérbios 20:7).

Muitas pessoas concordam que Cristo Jesus personificou a integridade, mas ao mesmo tempo, acham que seu elevado padrão de integridade seja impossível de ser imitado e que não possa ser adaptado ao estilo de vida de hoje. Mas, nada está mais longe da verdade. A integridade pode ser alcançada e mantida, em níveis cada vez maiores, aqui e agora. Entre outros benefícios, as recompensas são uma alegria profunda e desprendida, uma dignidade equilibrada e humilde.

Talvez o Rei Davi tenha descoberto o segredo para o sucesso em tudo em que se empenhava, quando acrescentou ao seu apelo por integridade: "...porque em ti [Deus] espero". Séculos mais tarde, foi o Mestre Cristão que, ao colocar continuamente seus planos e relacionamentos nas mãos de Deus, para que Ele os governasse e deles cuidasse, curava os doentes e ressuscitava os mortos. O segredo de Jesus que abençoava o mundo, conhecido por todos, era sua abnegação completa. Ele deixava que Deus o guiasse. O objetivo de tornar a cura e a transformação acessíveis a todos, impelia cada um de seus atos. Quem não deseja descobrir como se espelhar na integridade que caracterizou a vida e as obras de Jesus?

Em sua diligente busca para fazer exatamente isso, Mary Baker Eddy, que estabeleceu a Igreja de Cristo, Cientista, em 1879, provou que Deus, o único Pai-Mãe, é o Amor que continuamente concede a infinita abundância de bem e de verdade a toda criação. A Christian Science traz a certeza de que o homem e a mulher da criação divina são capazes e naturalmente atraídos a seguir o exemplo de Jesus, da bondade exterior refletindo a inteireza espiritual interior.

Uma citação da Sra. Eddy declara que o homem íntegro "não é guiado meramente pelos afetos", mas sim, "por um Princípio fixo [Deus], que o destina a não fazer nada que não seja honrado... por esse motivo, vemos que ele é sempre o mesmo — em todos os momentos é o amigo confiável, o parente afetuoso, o homem de negócios consciencioso, o trabalhador dedicado, o cidadão imbuído de espírito público" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883—1896, pp. 147).

O enfoque amplamente difundido hoje em dia a respeito da integridade ou a falta dela, seja nas famílias, nas empresas, nas igrejas ou nos governos, pode servir como um duplo chamado de despertar. Primeiro, ele indica a necessidade de contra-atacar uma letargia que sugere que isso é "problema deles". Essa letargia pode promover a justificação própria, atitudes acusadoras, bem como a tentação de apenas ficar horrorizado. Tanto a atitude de apatia, como a de justificação própria não resolvem nada. Em realidade, tendem a impedir a cura do comportamento corrupto e contribuem ainda mais para a corrosão da confiança no bem.

Além disso, o atual clamor por padrões éticos mais elevados enfatiza a necessidade de se nutrir a pureza, a honestidade e a confiabilidade nas relações individuais, começando pela devoção a Deus. Isso é cristianismo em ação e resultará em novos e eficazes esforços para provar que a lei do Amor e do bem é suprema. Esses esforços, por sua vez, podem levar a uma conscientização profunda da nossa pureza inata, e a de todas as demais pessoas, como a criação de Deus, bem cuidada e espiritualmente nutrida.

Cada esforço e pensamento bons, cada oração sincera, contribuem não somente para a nossa própria integridade, mas fortalecem o anseio da sociedade de ver evidências de que a honestidade profunda é inevitável e naturalmente vitoriosa. Isso é, de fato, uma dádiva de Deus.

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