Em meio ao intenso calor de verão do começo deste ano, peguei um resfriado. Busquei a cura do problema por meio da oração, como aprendi na Christian Science.
Procurei estudar o artigo de Mary Baker Eddy intitulado “Peguei um resfriado”. Concentrei-me no seguinte trecho: “Se um resfriado pudesse entrar no corpo sem o consentimento da mente, a natureza o deixaria ali sem causar dano ou o tiraria com a mesma facilidade com que tira o gelo do solo ou o transforma em sorvete, para a satisfação de todos” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos], pp. 239-241). Um trecho de Ciência e Saúde também me ajudou bastante: “O pássaro da neve canta e paira em meio às rajadas de vento; não apanha catarro por ter molhado os pés... Resfriados, tosses e contágio são engendrados unicamente por teorias humanas” (p. 220).
Apoiáva-me nessas verdades e orava com muita dedicação. Senti uma melhora, mas, mesmo depois de duas semanas, ainda tinha coriza e tosse.
Em poucos dias haveria um reunião na qual todas as igrejas de Christian Science da Grande São Paulo participariam. Como eu era uma das coordenadoras, estava constrangida de mostrar indisposição ou sintomas de gripe para o público.
Na véspera da reunião, liguei para uma praticista e pedi para que orasse por mim. Ela foi enfática ao afirmar a minha condição de filha de Deus, espiritual e perfeita. Durante a noite, conservei no pensamento as idéias sobre as quais conversamos.
No dia seguinte, estava ótima, sem nenhuma coriza ou indisposição. A reunião transcorreu muito bem e muitos dos presentes comentaram que o evento contribuiu para seu progresso espiritual.
Depois dessa experiência, eu me perguntei por que havia tido um resfriado durante o verão, quando faz tanto calor em São Paulo. Afinal essa doença é comumente relacionada com as baixas temperaturas do inverno. Então, lembrei-me de que uma Praticista da Christian Science me disse, há muito tempo, que resfriados são a manifestação de “pensamentos frios”. Foi quando percebi que, na verdade, estamos sempre aquecidos pelo Amor divino, independentemente da estação do ano.
No inverno, somos exaustivamente expostos às repetidas propagandas de antigripais, xaropes e outros remédios que combatem as doenças características da época e prometem alívio imediato dos males causados pelo frio.
Podemos reconhecer nossa verdadeira condição de homem imortal e perfeito, inseparável do Pai, que nos criou à Sua imagem e semelhança. Dessa forma, mantemos o pensamento calmo e firme diante da progaganda agressiva, do contacto com pessoas que estejam com doenças classificadas como contagiosas e da influência das variações de temperatura, conseguindo “...extrair o erro da mente mortal...” e “...inundá-la com a verdade, mediante fluxos de Amor” (Ciência e Saúde, p. 201).
Quando “aquecemos o pensamento” com idéias amorosas, vindas de Deus, a Mente que tudo sabe, enxergamos o bem sempre presente, passamos um inverno sem frio no pensamento e, portanto, sem resfriados e em perfeita saúde.
