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REFLEXÃO

O poder da graça de Deus

Da edição de julho de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Tenho uma amiga que é atriz e está atuando em uma comédia musical. Há algumas semanas, quando o musical ainda estava na fase de pré-estréia, ela passou por uma experiência que, de início, considerou insignificante. Contudo, quando me contou os detalhes, descobri que poderia ser um bom exemplo do modo como lidamos com gafes ou lapsos cometidos e como podemos superá-los. Além disso, comecei a vislumbrar o poder do bem para apagar qualquer efeito resultante desses lapsos.

Minha amiga tem o costume de orar diariamente. Todos os dias, começa com a oração que serve de alicerce para todas as suas atividades. Naquele dia, em particular, ela orou com o trecho bíblico: “...porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça” (Hebreus 13:9). Esse era seu desejo, um coração firmado e repleto da graça de Deus.

Quando chegou ao teatro, o diretor lhe pediu para que se certificasse de que não retardaria, involuntariamente, a abertura do show, quando um número musical começasse.

À medida que a hora do show se aproximava, ela ficava cada vez mais preocupada com o ajuste proposto e talvez tenha ficado ansiosa demais. A orquestra começou a tocar a peça musical, e ela iniciou o canto um compasso antes. Considerando o contexto geral das coisas, aquilo não foi um desastre. Contudo, para um artista que está se apresentando a centenas de pessoas, isso pode parecer uma enorme falha.

De alguma maneira, não foi. No mesmo instante, o maestro percebeu o que havia acontecido, fez imediatamente o ajuste musical necessário, e eles continuaram sem interrupção, arrancando da platéia os risos usuais naquele momento da abertura do número musical. Era um sinal seguro de que a platéia os estava acompanhando, provavelmente sem perceber que algo errado havia ocorrido. Ela sabia que aquele ajuste instantâneo estava fundamentado na oração pelo bem, que havia feito pela manhã.

Naquela noite, quando ela se desculpou com o maestro, ele lhe disse gentilmente: “Estou aqui para isso!” Uma resposta atenciosa e amável. Contudo, fiquei pensando se as palavras do maestro não teriam um significado muito maior do que imaginava.

É aí que entra a graça de Deus.

Adotemos, por um momento, uma perspectiva espiritual sobre nós mesmos. Alinhemos nosso ponto de vista com o da Bíblia. Deus criou o homem perfeito, quero dizer homens e mulheres, sem defeito em nenhum aspecto, não propenso ao pecado, a lapsos de memória ou a erros. É isso que encontramos na Bíblia, no primeiro capítulo do livro de Gênesis.

O amor proveniente de Deus e do Cristo fecha a lacuna entre a aparência humana e a realidade espiritual.

Em desacordo com essa perspectiva, está aquilo com o que nos deparamos, todos os dias, uma vez que, como humanos, todos cometemos lapsos ou erros ocasionais. Contudo, a graça de Deus é aquele dom maravilhoso que nos advém do Pai celestial, por meio do Cristo, que preenche qualquer lacuna entre o que parecemos ser como humanos imperfeitos e o que verdadeiramente somos como a descendência sem defeitos de Deus, Sua semelhança perfeita. O amor proveniente de Deus e do Cristo fecha a lacuna entre a aparência humana e a realidade espiritual. Isso significa que os fatos espirituais verdadeiros sobre nossa natureza sustentam nossas experiências humanas, nos elevam e nos ajudam a viver menos sujeitos aos lapsos, pecados e erros de julgamento. A bondade de Deus está sempre presente, para ajudar a nos recuperar mais rapidamente, caso cometamos algum erro.

Existe uma definição profundamente reveladora do Cristo em “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras”, escrito por Mary Baker Eddy, a Fundadora do The Christian Science Monitor e do Arauto: “Cristo é a idéia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (p. 332).

À medida que aprofundamos nossa compreensão dessa mensagem divina, lidar com os erros se torna mais fácil. Descobriremos, com mais freqüência, que o poder do Amor está à mão, para nos ajudar a anular quaisquer problemas provenientes desses erros. Então, talvez comecemos a sentir que o Cristo, a manifestação de Deus, de alguma maneira, está dizendo: “Estou aqui para isso. Estou aqui, com toda essa graça que vem de Deus. Estou aqui para ajudá-lo a superar as dificuldades e para mostrar-lhe sua verdadeira natureza como perfeita, à semelhança de Deus, portanto, não sujeita a erros”.

O Cristo traz aos corações receptivos, em toda parte, a graça de Deus. Então, as pessoas começam a descobrir que os efeitos negativos de seus erros podem, de fato, ser atenuados. Erros, que pareciam indeléveis, tornam-se passíveis de serem apagados.

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