Morei a maior parte de minha vida no Rio de Janeiro. Lembro-me bem da véspera do verão carioca, quando muitas pessoas começavam a prestar atenção à dieta e a freqüentar ativamente uma academia, com o propósito de estar em forma para ir à praia. Minha impressão era de que todos procuravam se adequar a um determinado padrão de beleza, para que fossem aceitos pela sociedade. Muita frustração pode advir, se esse objetivo não for alcançado.
Manter a saúde, a forma e estar bem consigo mesmo são aspectos muito importantes. Contudo, sentir-se menos aceito ou amado por não se encaixar a certo padrão físico é ter uma visão limitada a respeito da verdadeira natureza espiritual de Deus e de Sua criação.
“Todos nós somos escultores, que trabalhamos em formas variadas, modelando e cinzelando o pensamento” (Ciência e Saúde, p. 248). Para mim, esse trecho mostra que podemos, natural e harmoniosamente, nos manter em forma, quando “alimentamos o pensamento” com qualidades divinas como disciplina, pureza, e altruísmo, pois todos, como reflexos de Deus, já as incluímos. Elas são ilimitadas e não aumentam ou diminuem de acordo com o marcador da balança.
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