Quando tinha sete anos e cursava a primeira série do ensino fundamental, passei por muitas dificuldades na escola. Tinha de ficar sentado sozinho, longe da classe. Chorava por quase tudo.
A professora e o diretor disseram que eu tinha “problemas emocionais” e a escola pediu que eu consultasse uma psiquiatra. Achavam que eu estava deprimido e que consultá-la me ajudaria a melhorar e a agir de forma mais parecida com as outras crianças.
Contudo, eu não gostava da idéia de ir à psiquiatra, porque me fazia sentir que havia algo errado comigo. Além disso, sempre achava que as consultas faziam vir à tona o que havia de pior em mim. Elas não pareciam me ajudar.