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O direito à felicidade

Da edição de outubro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Quantas vezes alguém já lhe perguntou: “Você é feliz”? Já me fizeram essa pergunta tantas vezes! Por isso, aprendi que existe somente uma resposta legítima: “Sim, sou muito feliz”!

Fiquei surpreso ao constatar que, na verdade, várias pessoas desejam ouvir que somos infelizes ou que estamos insatisfeitos com nossa vida. Talvez isso se deva ao fato de que o pensamento humano se condicionou a aceitar que a infelicidade, a depressão e a tragédia tenham tanto valor quanto a felicidade e a alegria. Contudo, essa forma de pensamento, que a Ciência Cristã Christian Science denomina mente mortal, compreende as coisas de forma errada.

Entendemos as coisas corretamente quando, como o Apóstolo Paulo, admitimos que: “Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16), que nunca está infeliz. O reconhecimento constante de que a única Mente divina controla todos os aspectos da criação, abre naturalmente o pensamento para a alegria que é inata ao nosso verdadeiro ser espiritual. Esse influxo de felicidade genuína torna imperceptível a carnalidade da mente mortal e seu pessimismo auto-imposto. Ceder o pensamento à “mente de Cristo” e afirmar nosso direito divino de ser feliz, silencia a assim-chamada mente mortal e suas falsas crenças de desespero e pessimismo.

A verdadeira felicidade tem um fundamento espiritual. É a conseqüência do reconhecimento de Deus como a única Mente. Quanto melhor O conhecemos, mais alegria vivenciamos. Em contraposição, o que a mente mortal descreve como felicidade é tão efêmera quanto uma baforada de fumaça em uma rajada de vento. Os conceitos mortais de felicidade, riqueza material, localização geográfica ou mesmo a aparência e compleição físicas são pouco mais do que “casas construídas na areia”. Esses conceitos lembram as palavras do Salmista, que se lamenta do conceito físico sobre a existência: “pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar” (Salmo 103:16).

Reconhecer a natureza eterna da felicidade exige que treinemos nosso pensamento, como atletas espirituais, para que não detenhamos a atenção nas circunstâncias materiais e, ao invés disso, reconheçamos os fatos espirituais que se contrapõem a elas. Em seu sermão “Christian Healing”, Mary Baker Eddy escreveu: “Se desejas ser feliz, argumenta contigo mesmo a favor da felicidade. ... Tu és o advogado no caso e ganharás ou perderás, de acordo com tua argumentação” (Christian Healing [A cura cristã], p. 10).

Freqüentemente, eu era levado a acreditar que tinha razão para me sentir infeliz acerca de alguma circunstância. Por exemplo, em certa ocasião tive um emprego em que me defrontava quase todos os dias com uma situação desestabilizadora. Sentia-me muito mal, mas, durante meses, treinei meu pensamento, declarando com freqüência: “Posso não me sentir bem neste emprego, mas mesmo assim me sinto à vontade na presença de Deus”. Isso significava procurar estar em sintonia com a mente de Cristo (não com a minha própria avaliação humana sobre as coisas) e reconhecer que eu estava sempre na presença de Deus. Estava aprendendo a desfrutar daquela presença. Tinha de aprender que Deus não cria nenhum emprego do tipo “beco sem saída”. Logo após assimilar essa compreensão, ofereceram-me um emprego mais compensador, o que significou mais crescimento pessoal, melhor remuneração e uma experiência mais estimulante.

A felicidade genuína tem um fundamento espiritual. É a conseqüência do reconhecimento de Deus como a única Mente.

Se estivermos em busca de uma felicidade mais garantida, um bom ponto de partida é o Sermão do Monte, que Jesus proferiu. Ele disse, essencialmente, que se você deseja ser feliz, tem de compreender o conceito: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). Para mim, “humilde de espírito” se traduz em abandonar minha própria “vontade humana impetuosa” e ceder ao plano que Deus tem para mim, de acordo com Seu próprio cronograma e não o meu.

Existem perto de 200 referências na Bíblia sobre “regozijar-se”, as quais, para mim, realçam nosso direito divino inato à felicidade. Embora a teologia clássica imperfeita mencione que Cristo Jesus era um “homem de dores” (Isaías 53:3), a despeito de seus sofrimentos e rejeição, Jesus ainda conseguiu dizer: “...o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” (João 16:22).

Sabendo quem era seu Pai, como poderia Jesus sentir-se menos do que jubiloso? Da mesma maneira, como podemos nós?

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