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Matéria de capa

Reconheci minha natureza espiritual e perdi peso

Da edição de outubro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Quanto melhor entendermos que somos idéias espirituais e completas, maior bem faremos a nós mesmos.

Compreendi isso em 1999, quando me preparava para estudar nos Estados Unidos. Todos os meus amigos me diziam para tomar cuidado com os hambúrgueres e batatas-fritas para que não voltasse como uma “bolinha”. Muitos acreditam que uma pessoa engorda, quando viaja ou se casa. Era exatamente esse o pensamento de meus amigos.

Viajei para os Estados Unidos e, logo nas primeiras semanas, às vezes lembrava daquele comentário. Ao me olhar no espelho e ver que eu não tinha engordado, vangloriava-me por achar que o comentário não tinha fundamento.

Entretanto, depois de dois meses, ao me pesar, verifiquei que havia engordado 10 quilos. Decidi nadar para perder peso. Contudo, continuei a engordar. Encarei aquilo como algo natural e não me preocupei muito.

Mas, pouco depois, o excesso de peso passou a me incomodar, pois comecei a perder todas as roupas que havia levado. O inverno havia chegado, o frio era intenso e precisava de roupas.

Apesar de achar que comia a quantidade normal de alimento, engordar fez com que eu não me sentisse bem comigo mesma. Senti que tinha de mudar aquela situação que me preocupava tanto.

Percebi que deveria mudar a forma de pensar, pois havia aceitado a idéia de que eu era o produto daquilo que comia e do exercício que fazia. Eu estava aceitando a noção de que era feita somente de um corpo que se transformava conforme as condições em que me encontrasse.

Comecei a orar e a ponderar: “Como devo pensar a meu respeito”? “Qual é a verdade sobre minha identidade”? Veio-me o pensamento de que eu sou filha de Deus. Sua expressão. Deus é meu Pai-Mãe, por isso, só posso expressar beleza e saúde. Deus é Vida e eu expresso Sua natureza espiritual.

Contudo, de vez em quando, ficava incomodada e voltava a pensar que eu era feita de carne, ossos e gordura. Esse tipo de pensamento me atrapalhava muito, pois estava voltando a me ver como material apenas e isso era totalmente contrário à forma como eu vinha orando.

Uma passagem bíblica me chamou atenção: “...não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25) Entendi que tinha de corrigir o pensamento de que a vida depende do corpo ou das roupas.

Continuei a ler: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Ibidem 6:33). Compreendi que, se eu buscasse a espiritualidade, ou seja, o reino de Deus, todas as outras coisas, como a harmonia do corpo, o alimento e as roupas seriam acrescentadas.

Percebi que deveria mudar a forma de pensar, pois havia aceitado a idéia de que eu era o produto daquilo que comia e do exercício que fazia.

O interessante foi que, apesar de eu continuar acima do peso e a perder roupa, encontrei roupas grátis e em bom estado nos dormitórios da universidade, onde as pessoas colocam coisas de que não precisam mais. Senti-me bem abastecida e feliz, porque a necessidade daquele momento foi suprida.

Fortaleci meus conceitos de que sou a expressão de Deus, da harmonia. Toda vez que me vinha mal-estar, tristeza ou frustração, perguntava-me: “Quem sou eu”? “De que sou feita”? “Como é meu verdadeiro ser”? Assim, expulsava a inquietação e qualquer sentimento ruim.

Também me lembrei deste trecho de Ciência e Saúde: “...o Cientista Cristão cuida melhor de seu corpo quanto mais o deixa fora do pensamento...” (p. 383). Isso me deixou bem claro que eu não estava ignorando o problema ou deixando de agir, mas sim que a melhor ação para cuidar de meu corpo era deixá-lo fora do meu pensamento, ou seja, não me preocupar com ele.

Reconheci que minha verdadeira natureza é espiritual, não composta de carne, ossos e gordura, mas sim de beleza, harmonia e integridade.

Pensei no conceito de integridade, que comumente é relacionado somente à justiça e honestidade. No entanto, integridade é, antes de tudo, a condição de quem não foi atingido nem corrompido. Percebi que eu poderia refletir essa qualidade naquele exato momento, porque nada no meu ser pode ser alterado, uma vez que é espiritual. Deus é Espírito, íntegro, justo, harmonioso e eu não poderia deixar de refletir, em nenhum momento, todas essas qualidades dadas por Ele.

Libertei-me da sensação de mal-estar. Ainda não estava livre do excesso de peso, mas minha consciência não era mais absorvida pelo constrangimento de me sentir gorda.

Pouco antes de retornar ao Brasil conversei com uma Praticista da Ciência Cristã. Ela me lembrou de que eu tinha direito ao bem-estar e que eu podia reividincar esse direito de viver sempre no bem.

Após o término das aulas, viajei livre de preocupações com o que comia e até emagreci um pouco.

Quando retornei ao Brasil, em 2000, passei três meses com a minha avó, pois minha casa estava em obras. Durante o período que passei com ela, não me vi tentada a comer as guloseimas que havia em sua casa. Comia as refeições normalmente, sem sentimentos de culpa, exageros ou medo de engordar novamente. Não me importava com a opinião dos outros em relação ao meu corpo, quando eu vestia um biquíni e ia à praia. À medida que me libertava daqueles pensamentos de limitação, emagrecia. Finalmente, voltei ao meu peso normal.

Aprendi que estar bem é expressar harmonia e integridade. Isso se reflete no físico. Mesmo passados vários anos e depois de ter tido um filho, ainda mantenho meu peso normal.

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