No Carnaval deste ano, as crianças de nossa rua corriam, brincavam e assustavam umas às outras com as máscaras que usavam. João Pedro, meus filho mais velho de 10 anos, nunca tivera esse hábito, mas resolveu colocar uma máscara e brincar também.
Tudo parecia bem, até que ele bateu o corpo e a cabeça em uma pilastra e caiu. A pancada foi tão forte que pude ouvir o barulho a distância. As crianças imediatamente pararam de brincar. Minutos antes do acidente, eu estava lendo, no Arauto de fevereiro deste ano, um artigo em que a autora dizia que, ao reconhecer a inocência da criação divina, é possível governar a ação e reação do corpo. Por isso, quando corri na direção de João Pedro, as primeiras palavras que eu lhe disse, foram: “Você é inocente”.
Abracei meu filho, levei-o para dentro de casa e coloquei-o no sofá. Disse-lhe que estava tudo bem e pedi para que ele orasse e cantasse alguns hinos comigo. Nesse momento, ele me disse que não estava me enxergando.
Fiquei muito nervosa pelo fato de ele não enxergar e senti medo das possíveis conseqüências, pois meu marido não é Cientista Cristão. Então, resolvi ligar para uma Praticista da Ciência Cristã. Chorei muito ao telefone, quando lhe contei o ocorrido. Ela mencionou uma passagem de Ciência e Saúde, que diz: “Os acidentes são desconhecidos a Deus...” (p. 424). Ela também me assegurou que Deus havia criado João Pedro perfeito e que Ele o amava muito. Tranqüilizei-me na compreensão de que, independentemente de estar sob meus cuidados de mãe, meu filho sempre esteve sob o cuidado e amor de Deus.
Voltei ao sofá, pedi a meu filho que fechasse os olhos e comecei a ler trechos de Ciência e Saúde para ele. Depois, cantei alguns hinos que me vinham à mente.
O rosto de João Pedro estava inchado e havia uma saliência em sua testa. Entretanto, evitei olhar para não me deixar assustar pela aparência e continuei orando. Aproximadamente 20 minutos depois, ele me disse que já estava voltando a enxergar, mas ainda sentia dor. Continuei a cantar hinos com muita gratidão, pois, para mim, a maior bênção foi o retorno da visão em tão curto espaço de tempo.
Algumas horas depois, os colegas vieram visitá-lo e, quando viram o estado de seu rosto, começaram a dizer que a pancada havia sido muito forte. Mas meu filho respondeu que já estava melhor e me perguntou se poderia brincar com os amigos. Como ele já se sentia bem, deixei-o ir.
Ele voltou a brincar e, inclusive, jogou futebol por uma hora. No dia seguinte, foi para a escola e acompanhou as aulas sem problemas. Alguns dias depois, seu rosto voltou ao normal.
Meu marido também se tranquilizou, quando viu a melhora rápida de João Pedro. Para mim, isso também foi fruto da oração. O menino não apresentou mais nenhum sintoma de dor de cabeça ou perda de visão. Essa cura com certeza fortaleceu nossa fé e confiança nos ensinamentos da Ciência Cristã.
