No Carnaval deste ano, as crianças de nossa rua corriam, brincavam e assustavam umas às outras com as máscaras que usavam. João Pedro, meus filho mais velho de 10 anos, nunca tivera esse hábito, mas resolveu colocar uma máscara e brincar também.
Tudo parecia bem, até que ele bateu o corpo e a cabeça em uma pilastra e caiu. A pancada foi tão forte que pude ouvir o barulho a distância. As crianças imediatamente pararam de brincar. Minutos antes do acidente, eu estava lendo, no Arauto de fevereiro deste ano, um artigo em que a autora dizia que, ao reconhecer a inocência da criação divina, é possível governar a ação e reação do corpo. Por isso, quando corri na direção de João Pedro, as primeiras palavras que eu lhe disse, foram: “Você é inocente”.
Abracei meu filho, levei-o para dentro de casa e coloquei-o no sofá. Disse-lhe que estava tudo bem e pedi para que ele orasse e cantasse alguns hinos comigo. Nesse momento, ele me disse que não estava me enxergando.
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