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Venci barreiras e entreguei o trabalho a tempo

Da edição de outubro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


No início de 2007, estava no último semestre de um curso de pósgraduação que exigia um trabalho de conclusão para recebimento do diploma. Submeti o tema para a aprovação da coordenadora do curso e fiquei aguardando o manual para a elaboração do trabalho, o qual chegou após algumas semanas, juntamente com o comunicado de que o orientador que eu escolhera, havia aceitado o tema. O prazo de dois meses para a entrega do trabalho começaria a correr a partir do dia seguinte.

Elaborei o projeto rapidamente e o enviei ao orientador. No entanto, não obtive nenhuma resposta. Aguardei mais uma semana e reenviei o projeto. Novamente, não recebi resposta.

Como o prazo já estava correndo, comuniquei o fato à coordenadora do curso e aguardei que ela resolvesse a questão, o que só aconteceu após diversos telefonemas e e-mails para inúmeras pessoas.

Após duas semanas, recebi um e-mail informando que o professor que eu havia escolhido não iria mais me auxiliar e que eu deveria escolher outro orientador.

De início, revoltei-me com a falta de respeito e diligência. Estava tão chateada que não conseguia fazer outra coisa a não ser reclamar. Obviamente, quanto mais eu reclamava, piores as coisas ficavam, pois pensamentos ruins obstruem a consciência e não ouvimos a orientação divina.

Escolhi outro professor que, a princípio, me pareceu muito prestativo e atencioso, mas, em seguida, começou a agir de forma negligente, sem responder a meus e-mails, nem atender meus telefonemas. Essa situação persistiu por quase duas semanas. Três semanas do total do prazo já haviam se passado, sem que eu tivesse conseguido sequer começar a fazer o trabalho.

Lembrei-me dos ensinamentos da Ciência Cristã e me dei conta de que não adiantava me queixar, criticar ou julgar. Era preciso “jogar a rede para o outro lado” (ver João 21: 6), ou seja, elevar a consciência e o pensamento, afirmar a verdade e permitir que idéias divinas trouxessem a compreensão que iluminaria meu cominho e traria solução para o problema.

Todo esse impasse ocorria em uma época em que eu havia perdido alguns familiares em um espaço curto de tempo. Estava agitada. Embora conhecesse a Ciência Cristã desde meus 18 anos e os ensinamentos de Mary Baker Eddy já tivessem produzido efeito em minha vida, sentia dificuldade de orar. Acredito que os acontecimentos haviam gerado muito ressentimento e meu olhar sobre as circunstâncias e as pessoas havia mudado bastante, prolongando ainda mais aquele momento conturbado. A benevolência para com o próximo, que eu havia adquirido com o estudo da Ciência Cristã, parecia estar adormecida.

Era preciso elevar a consciência e o pensamento, afirmar a verdade e permitir que idéias divinas trouxessem compreensão.

Nesse momento, no entanto, não havia mais o que fazer. Então, busquei a Deus de todo o coração.

Lembrei-me da primeira coisa que aprendi na Escola Dominical, a qual já havia me ajudado muitas vezes: “Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação” (Ciência e Saúde, p. 454). Também contei com o carinho e generosidade de minha antiga professora da Escola Dominical que, mesmo após vários anos, continua a me auxiliar sempre que necessário.

Reconheci que escrever o trabalho era um motivo justo e que, portanto, eu tinha o direito de conversar com meu orientador. Finalmente, consegui falar com ele. Ele estava em outra ligação, mas mesmo assim me atendeu. Essa conversa foi decisiva para que eu iniciasse meu trabalho. Naquele mesmo dia, liguei para a livraria e fui informada de que o livro que eu procurava havia algum tempo, finalmente chegara.

De posse das informações necessárias, poderia realizar meu trabalho de forma adequada. No entanto, a demora em conseguir iniciar havia me deixado extremamente ansiosa, visto que poucas semanas após entregar o trabalho, eu precisaria fazer uma prova para a qual também teria de me preparar. A ansiedade era tanta, que não conseguia nem escrever, nem estudar. Mais uma vez, recorri aos ensinamentos da Ciência Cristã e, na busca de algo que elevasse minha consciência, encontrei um Arauto que trazia os seguinte trecho:

“...se você estiver bem consciente de que está refletindo a todo instante qualidades espirituais, tais como: capacidade, energia, inteligência, perspicácia, raciocínio lógico e claro, discernimento, paciência, tranqüilidade e confiança, seu êxito estará assegurado”. (“Você vai prestar exame vestibular este ano?”, O Arauto da Ciência Cristã, novembro de 1998, pp. 10-11)

Este Salmo também me inspirou: “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (1:3).

Lembrava-me desses trechos toda vez que sentia medo de fracassar. Afirmei que eu expressava qualidades como paciência e tranqüilidade e que eu tinha a capacidade para escrever um bom trabalho. Sabia que contava com o apoio de Deus ao longo do caminho.

Alguns dias antes do fim do prazo, enviei o trabalho para meu orientador. Estava um pouco apreensiva, pois, se ele quisesse editá-lo muito, o tempo ficaria apertado. Contudo, ele respondeu em seguida e me disse que o trabalho estava excelente. Ele não tinha nada a acrescentar.

É muito reconfortante saber que ao aplicar os ensinamentos da Ciência Cristã, é possível comprovar o cuidado de Deus e encontrar a solução para todos os problemas.

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