No início de janeiro de 2005, fui passar um fim de semana na casa de alguns amigos em Cabo Frio. Enquanto fazia o almoço, meu olho esquerdo começou a lacrimejar de forma intensa. Achei estranho, mas pensei que o problema fosse proveniente de algum cisco ou porque eu estava picando cebola.
Parei o que estava fazendo, dirigi-me ao banheiro e lavei o rosto, mas o olho não parava de lacrimejar. Então, ao olhar no espelho, vi que minha boca estava torta. Conseguia abrir e fechar o olho, mas, quando tentava falar, não conseguia, pois sentia a boca pesada. Naquele momento, dei-me conta de que o lado esquerdo do rosto estava paralisado.
Procurei manter a calma. Fui para meu quarto, peguei os livros que sempre carrego comigo: a Bíblia, Ciência e Saúde, o Hinário da Ciência Cristã e comecei a orar.
Estas estrofes de dois hinos me ajundaram bastante: “...Afastas todo meu temor... Mais forte seja a minha fé, P'ra ver além do véu...” (224) e “Com Deus triunfarei, Me venha o que vier” (10). Ganhei confiança, comecei a afirmar a verdade sobre o meu ser espiritual e a reconhecer que, porque não existe imperfeição em Deus, a Mente divina, eu, como Seu reflexo, só posso expressar a perfeição. Esse é o meu direito divino!
Mesmo assim, os sintomas não cederam. A dificuldade de falar persistia, pois ainda não conseguia mover a parte esquerda dos lábios. O olho esquerdo continuava a lacrimejar. Decidi pedir ajuda a uma Praticista da Ciência Cristã e, apesar da situação ter se agravado, permaneci confiante de que o Pai agiria e de que seria curado. Mantive-me firme em Deus.
Veio-me ao pensamento também que a Mente divina é oniativa, e se eu reflito a oniação dessa Mente, nada em mim pode estar paralisado.
Lembrei também a exposição científica do ser (ver Ciência e Saúde, p. 468), repeti-a mentalmente várias vezes e consolidei no pensamento os conceitos de que a matéria não tem inteligência nem substância e de que eu sou a manifestação do próprio Espírito.
Continuei orando por dois dias até que a boca deixou de pesar e eu comecei a falar normalmente. Daí percebi que estava totalmente curado e sem seqüelas. O problema não apareceu mais.
