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Eu prefiro a paz!

Da edição de janeiro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


As guerras e os rumores de guerras sempre são inquietantes, tanto para os que estão no palco de operações, quanto para aqueles que acompanham, à distância, as notícias sobre as barbáries em andamento.

Esses tristes acontecimentos também são um chamado de ação às pessoas de bem. Contudo, como pode alguém que esteja longe da guerra cooperar para a paz no mundo? A oração é algo que está sempre ao alcance de todos e é efetiva para a resolução de qualquer conflito.

Os céticos duvidam que a simples oração de um cidadão ou cidadã possa resultar em algo palpável no tocante à paz global, pois desacreditam tudo o que não compreendem. Mas, há muitas maneiras de demonstrar resultados práticos, quando alguém age por motivos corretos. Todo indivíduo faz parte da humanidade, que é beneficiada sempre que alguém se empenha para promover a paz.

Um conflito entre pessoas começa por uma delas. Da mesma forma, um conflito entre nações geralmente é iniciado por um indivíduo que, por sua posição ou poder, logra envolver toda uma nação. A paz entre pessoas também começa pela ação de uma delas. A paz entre nações está ligada a indivíduos que, conjunta ou isoladamente, atuem nesse sentido.

No Sermão do Monte, o Mestre Cristão identificou a importância de lutar pela paz. Disse ele: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9). Quem são esses pacificadores? Como se chamam? Alberto, João, José, Maria? Se qualquer nome pode ser incluído na lista, então, com certeza, o nosso também pode. Isso mostra que todos devem desempenhar o papel de pacificador.

A nossa contribuição como cidadãos está na atmosfera de paz que geramos ao redor de nós, na convivência com outras pessoas. Uma existência pacífica provém de uma consciência pacífica e pacificadora. Mantê-la é uma responsabilidade que não podemos delegar a outrem. Na consciência de cada indivíduo nascem as palavras e atitudes que conduzem à tranqüilidade e paz ao seu redor. Se uma pessoa mantém pensamentos beligerantes sobre outras pessoas, como rancor, crítica, ódio, ressentimento, inveja e ciúmes, ela não produz uma atmosfera pacífica ao seu redor.

Por outro lado, palavras e atitudes de calma, paciência, compreensão, amor, fraternidade e respeito são pacificadoras. Quem ocupa o pensamento com tais qualidades morais, vive em paz e sua ação é como fermento em meio a uma massa mental diferente. A massa para o pão se altera quimicamente com o fermento. O ambiente mental humano, em presença do fermento da espiritualidade, também se modifica.

A massa para o pão se altera quimicamente com o fermento. O ambiente mental humano, em presença do fermento da espiritualidade, também se modifica.

Pureza e singeleza de coração são as armas do Espírito para eliminar conflitos. Elas não são uma característica meramente humana; refletem os atributos de um ser superior a quem nos acostumamos a chamar de Deus. Há um só Deus, Pai-Mãe de todos os homens e mulheres, nossos irmãos. Isto põe a todos na condição de filhos de Deus, o que corresponde à segunda parte do versículo de Mateus: "Porque serão chamados filhos de Deus" (5:9). Pacificadores! Filhos de Deus! Bem-aventurados! Podemos querer mais?

Essa habilidade está ao nosso alcance a cada dia, quando despertamos, quando estamos no lar, no trabalho, na escola, na rua, na igreja. Se saímos por aí chamando a alguns de loucos, irresponsáveis, ladrões, bandidos, corruptos, burros, etc., certamente não estaremos levando paz ao mundo; o resultado mais provável de tal atitude é o desenvolvimento de um conflito. Entretanto, quando virmos o filho de Deus nos outros e em nós mesmos, estaremos contribuindo para a paz mundial que, na verdade, é um grande somatório de concórdias individuais.

Gosto da forma como Mary Baker Eddy, Fundadora da Ciência Cristã e importante pensadora religiosa do século XIX, expõe a profundidade e os reflexos na humanidade do fato da unicidade de Deus: "Um só Deus infinito, o bem, unifica homens e nações; constitui a fraternidade dos homens; põe fim às guerras; cumpre o preceito das Escrituras: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo'; aniquila a idolatria pagã e a cristã—tudo o que está errado nos códigos sociais, civis, criminais, políticos e religiosos; estabelece a igualdade dos sexos; anula a maldição sobre o homem, e não deixa nada que possa pecar, sofrer, ser punido ou destruído" (Ciência e Saúde, P.340).

O amor a Deus e ao próximo fortalece cada um de nós como cidadão, familiar e amigo a atuar como pacificador em qualquer atividade. Eu prefiro a paz, e você?

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