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O Evangelho Segundo João

Estudantes de Ciência Cristã da Grande são Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões a respeito dos diferentes aspectos dos capítulos 13-17. Prosseguimos agora com o estudo enfocado nas qualidades de Jesus.

O Evangelho Segundo João

parte XXI

Da edição de janeiro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Amor e amizade

A amizade é uma relação de afeto que se estabelece entre duas pessoas e que muitas vezes supera a força de uma relação familiar. Na Bíblia aparecem vários casos de amizade, como os de Davi e Jônatas, Rute e Noemi, Paulo e Timóteo.

Diferentes verbos e substantivos em hebraico que constam do Velho Testamento foram traduzidos ao português como “amar” e “amor”. Muitas vezes, substitui-se a referência a amor por misericórdia, salvação, socorro; e a amar por corrigir. Em Deuteronômio, diz-se que o homem deve amar a Deus, de forma total e plena, e que esse amor é expressado melhor pelas palavras serviço, obediência e reverência.

No Antigo Testamento, o amor de Deus ao homem fica subentendido em atos como a criação do homem, a libertação e orientação de Seu povo. Raras vezes, contudo, a expressão amor de Deus é mencionada aos israelitas, a não ser no contexto de promessas futuras.

Muitas das relações mencionadas no Antigo Testamento são aprofundadas e cumpridas no Novo Testamento.

Jesus resume a lei – Os Dez Mandamentos – em amar a Deus e ao próximo, pois ambos estão estreitamente vinculados. Esse amor deve ser ativo e concreto; a noção de próximo se amplia para incluir a todos, mesmo os que estão em necessidade e os inimigos. Quando se refere a um inimigo, o discurso do Mestre enfatiza claramente que o amor ao próximo tem prioridade sobre os deveres religiosos. Por meio de suas açōes, Jesus deu o exemplo perfeito desse amor incondicional, desinteressado e abnegado.

O amor de Deus ao homem também faz parte do ensino de Jesus e é apresentado como incondicional e sem reservas.

O Amor divino se manifestou perfeita e plenamente por meio de Jesus, que em seus ensinamentos sinalizou a universalidade e infinitude do amor do Pai. A ressurreição de Jesus revela o pleno amor de Deus, fundamental para nossa redenção. O Amor divino realiza a purificação, a santificação e a renovação interior, o que possibilita a manifestação individual de amor para com os demais.

Jesus expressa seu amor quando fala a seus discípulos sobre o amor (ver João 13:34, 35); quando revela que é o exemplo a ser seguido (ver v. 15); quando se preocupa em que todos aprendam o que foi ensinado (ver v. 12); quando explica que o Pai está nele (ver João 14:10); quando consola, dá esperança, conforta.

Jesus evidencia a relação de amizade que tinha com seus discípulos, quando os chamou de amigos (ver João 15:15). Demonstrou sua amizade por Lázaro ao viajar por quatro dias para ressuscitá-lo. O Mestre também estabeleceu a diferença entre servo e amigo. O servo obedece cegamente; o amigo obedece porque conhece a razão de assim proceder.

Bibliografia:

Novo Aurélio Século XXI – O Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 1999, 3a edição, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; The One Volume Bible Commentary, Rev. J. R. Dummelow M.A., 1954, Macmillan Publishing Co., Inc. New York, USA; The New Westminster Dictionary of the Bible, Henry Snyder Gehman, Westminster Press, Philadelphia, Pennsylvania, USA; Bible Dictionary, William Smith, 1948, The John Winston Company, USA; Diccionario Ilustrado de La Biblia, Wilton M. Nelson, 1975, 3a edição, Editorial Caribe, Espanha.

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