Não sabia mais o que fazer. Minha pequena floricultura não tinha mais nenhum pedido para entregar. Não havia nenhum pedido novo. Nem promessa de pedidos. Nenhum dinheiro. Nenhum familiar a quem pudesse pedir emprestado. Como mãe separada sem nenhuma outra fonte de renda, sentei-me desalentada para esperar pelos meus três filhos adolescentes, que estavam para chegar da escola. Ali estava eu, sentada no sofá da sala de estar, paralisada pelo medo. Mais do que isso, sentia-me inteiramente só. Cada pensamento assustador sobre o que pudesse acontecer a mim e à minha família expulsava qualquer possibilidade de clareza mental que pudesse me ajudar a encontrar uma solução.
Sobre a mesa de centro, estava um exemplar de Ciência e Saúde. Como estudante novata da Ciência Cristã, amava a promessa contida no livro. Contudo, naquele momento, tudo o que estava enchendo minha mente eram aquelas experiências negativas que haviam permeado meu passado. Abri o livro ao acaso e meus olhos se depararam com esta passagem: "Como no tempo de Jesus, assim também hoje é preciso expulsar do templo, a chicotadas, a tirania e o orgulho, e dar boa acolhida à humildade e à Ciência divina" (p. 142).
Algo ressoou em mim. Podia imaginar minha consciência como o templo do pensamento. Pensamentos de Deus. Os outros pensamentos negativos precisavam ser expulsos a chicotadas, ou seja, removidos, banidos, expurgados do pensamento. Naquele momento, eles realmente foram expulsos. Minha receptividade me fez lembrar de um amado versículo da Bíblia: "Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo" (Salmos 92:1).
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