Durante minha infância, a noite de Natal significava estar com a família no nordeste brasileiro, aproveitar a ceia preparada com carinho pela avó e brincar com os primos que não via durante o ano. Gosto de lembrar da expectativa que precedia a abertura dos presentes e da alegria que sentíamos ao constatar que nossos pedidos estavam sendo atendidos.
Hoje, já não tenho mais os presentes, mas continuo a esperar pelo bem e a ser grata pelas inúmeras bênçãos e curas alcançadas pela oração. Para mim, essas são dádivas eternas de Deus, as quais não se desgastam com o tempo, mas se multiplicam cada vez que celebro o Natal em minha consciência.
Durante o Natal, as pessoas geralmente se dedicam a fazer boas açōes. Talvez por ser uma época em que estejam mais receptivas a aceitar que o Cristo, a “...divina manifestação de Deus...”, transpareça no pensamento e nas açōes (Ciência e Saúde, p. 583). O Cristo está sempre presente, revelando a verdadeira natureza espiritual de todas as coisas e corrigindo o falso conceito de que a vida esteja subjugada à matéria. Compreender a mensagem espiritual do Natal elimina o sofrimento e traz curas permanentes.
Nesta edição, caro leitor, você lerá relatos de pessoas que entenderam que comemorar o Natal significa celebrar “...o nascimento de um novo conceito do amor de Deus...” por todos os Seus filhos (p. 12). Na página 21, Christiane West Little confirma que os “...acontecimentos da história do Natal nos mostram que podemos pôr de lado nossas ansiedades...”, pois nos alinhamos com a sabedoria divina, que soluciona todos os assuntos do dia-a-dia.
Esperamos que a leitura do Arauto deste mês o inspire a dar constantemente as boas-vindas, na consciência, à idéia sanadora do Cristo, cuja terna presença traz conforto e cura, em todas as épocas do ano.
Boas Festas!
