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Natal — sua relevância nos dias de hoje

Da edição de dezembro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma pequena aldeia no Oriente Médio há dois mil anos. Algo que dificilmente seria notado em circunstâncias normais tinha acabado de ocorrer. Contudo, nesse caso, anjos anunciaram o evento. Os pastores mais humildes, com seus rebanhos no campo, ouviram as boas-novas. Dignitários, homens sábios, viajaram grandes distâncias para oferecer presentes especiais como sinal de respeito e reverência.

Na verdade, neste evento singular, uma promessa divina se realiza; uma grande bênção é concedida à humanidade. Uma mulher humilde chamada Maria, dá à luz a um filho, Jesus. O mundo nunca mais seria o mesmo.

Entretanto, tudo isso ocorreu em um período muito distante da história. Será que o Natal ainda tem alguma relevância nos dias de hoje?

Poderíamos argumentar que seguramente tem uma grande relevância comercial. Muitos lojistas na sociedade ocidental compartilham a opinião de que o ponto mais importante do negócio depende do bom desempenho das vendas durante as festas natalinas.

Na verdade, o mais valioso para muitas pessoas, é que a celebração do Natal continua considerada uma tradição religiosa. É uma ocasião em que elas dizem freqüentemente que se sentem um pouco mais altruístas e mais solícitas umas com as outras. Vivenciam um toque de alegria e de paz que parece fazer muita falta durante vários meses do ano.

Junto com a importante dimensão moral da época natalina, existem também lições metafísicas profundas associadas com chegada de Jesus a Belém, há muitos séculos. Além disso, é essa dimensão espiritual que aponta para o que realmente torna o Natal relevante nos dias de hoje.

A Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, falou sobre essa dimensão espiritual em uma mensagem que escreveu justamente quando o século XX ainda estava despontando. Ela observou: “Mais uma vez o amado Natal está aqui, repleto de bênçãos divinas e coroado com as mais claras lembranças da história humana — o advento terreno e a natividade de nosso Senhor e Mestre...”

“...Hoje o Cristo é, mais do que nunca, 'o caminho, a verdade e a vida', — 'que vinda ao mundo, ilumina a todo homem', curando toda mágoa, doença e pecado. Nosso coração humildemente se ajoelha perante seu auspicioso Natal, que santifica o encerramento do século XIX. Possuímos a graça, o renovo e a cura que ele traz. Nesta hora imortal, todo ódio humano, todo orgulho, toda ganância e luxúria, deveriam inclinar-se e declarar o poder de Cristo, sendo que o reinado da divina Verdade e Vida deveria tornar puro e abençoado o ser do homem” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos] pp. 256–257).

Com o nascimento de Jesus, o reconhecimento do Cristo sanador se tornou inegavelmente tangível para a humanidade. O Cristo é de fato a atividade eterna da Verdade divina que chega até nós com a mensagem da graça de Deus para todos. O Cristo revela nossa natureza espiritual como o reflexo de Deus, a Mente infinita única. Jesus incorporou essa manifestação divina da natureza de Deus e demonstrou o poder de curar e salvar da Ciência do Cristo, que se estende para além do tempo e do espaço. Em sua principal obra, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy explicou: “Cristo exprime a natureza espiritual e eterna de Deus...” (p. 333).

Com o nascimento de Jesus, o reconhecimento do Cristo sanador se tornou inegavelmente tangível.

“O advento de Jesus de Nazaré marcou o primeiro século da era cristã, mas o Cristo não tem começo de anos nem fim de dias. Através de todas as gerações, tanto antes como depois da era cristã, o Cristo, como idéia espiritual — o reflexo de Deus — tem vindo com certa medida de poder e de graça a todos quantos estejam preparados para receber Cristo, a Verdade” (Ibidem, p. 333).

A luz do Cristo é extremamente necessária hoje em dia. Muitas vezes, parece haver certa escuridão em nosso mundo: famílias desfeitas pela violéncia doméstica, comunidades lutando contra um crescente aumento do uso de drogas e da criminalidade violenta, nações engajadas em conflitos armados, pessoas assoladas pela doença e pela pobreza. Contudo, eis que mais uma vez chega o Natal, um sinal da luz que jamais pode ser extinta. Uma luz divina, sanadora que “Vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:9), ou seja, todo homem, mulher e criança. Aos olhos de Deus, ninguém é indigno. Ninguém é excluído. Ninguém é desprezado.

Talvez esta época de Natal possa ser um momento em que nos dediquemos a nós mesmos para preparar nosso próprio coração para “receber o Cristo, a Verdade”, valorizar a majestade da Ciência do Cristo e como as leis de Deus se aplicam a todos os aspectos e situações humanas. Isso certamente responderia a todas as questões sobre a relevância do Natal nos dias de hoje.

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