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Matéria de capa

O Natal ilumina a vida real

Da edição de dezembro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Admito. Quando minha filha era um bebê e eu ficava em casa 24 horas por dia, procedia de forma indulgente para a satisfazer todos os meus caprichos. Indulgente é a palavra certa. Isso foi antes da era do vídeo cassete ou do TiVo, gravador digital que captura e armazena programas. Se uma pessoa quisesse seguir uma novela, ela teria de estar diante da TV todos os dias na mesma hora. Portanto, além de cuidar de uma criança, minha agenda incluía novelas. Uma delas envolvia a heroína da história, a personagem Maria, que era corajosa e bondosa. Maria, diferentemente dos outros personagens, era altruísta e sempre fazia a coisa certa. Talvez eu e muitos outros aficionados por novela gostássemos de ver o contraste entre a "bondosa" Maria e a (menos bondosa) Erica.

Eventualmente voltei a trabalhar fora e tinha de perguntar aos outros sobre o que estava acontecendo com a família da novela. Contudo, em um determinado ano, achei-me assistindo a alguns trechos da novela, enquanto trabalhava em um abrigo para mulheres e crianças. Essas mulheres foram vítimas de violência doméstica e muitas delas pareciam traumatizadas por terem sido desarraigadas de sua vida. A ajuda que o abrigo podia proporcionar, preparar as refeições, cuidar de seus filhos e a possibilidade de assistir à novela favorita, ajudava a consolar aquelas mulheres que se encontravam em meio a uma grande convulsão emocional. Além disso, a novela me dava a oportunidade de estabelecer uma ligação com elas, enquanto acompanhávamos o que acontecia com nossos amigos e inimigos mútuos, as famílias da novela.

À medida que o Natal se aproximava, fiquei especialmente sensibilizada com o fato de que era importante para aquelas famílias estarem em um ambiente de apoio, em um lugar que celebrava tudo o que era bom durante a época natalina. Infelizmente, os autores da nossa novela haviam decidido que era hora de fazer desaparecer a altruísta Mary, que então teve uma morte inesperada. A cada dia, as residentes do abrigo e eu assistíamos ao elenco reagindo àquela perda repentina, e eu percebia como isso afetava as famílias que lá estavam. Chorávamos e lamentávamos como se nossa velha amiga Maria tivesse realmente morrido. Os preparativos natalinos ao invés de serem uma época cheia de esperança, estavam repletos de tristeza.

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