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Cura de ataques de pânico

Da edição de janeiro de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em alemão


Eu já tinha ouvido alguns comentários a respeito de pessoas que sofrem de ataques de pânico e sempre ficava imaginando como era possível que pudessem entronizar o medo a ponto de não conseguirem dirigir um carro ou de terem medo de frequentar lugares públicos. Também nunca poderia imaginar que algum dia me deixaria dominar pelo medo e o pânico. Hoje compreendo que, ao ouvir esses relatos sobre ataques de pânico, sem perceber, eu havia atribuído poder e vida ao problema, ao invés de negar que tenha poder e realidade, conforme a Ciência Cristã nos ensina. Pensei demais no problema e nas cenas associadas a ele, acreditei nele e, certo dia, há vários anos, eu mesma comecei a apresentar esses sintomas. (Como diz o ditado: É melhor prevenir do que remediar).

Inicialmente, apenas sentia muita frustração e pena de mim mesma. Todos os meus pensamentos giravam em torno do medo. Sentia-me desamparada, completamente à mercê desse medo. Muito embora eu tentasse orar, sentia que meus esforços estavam sendo inúteis; era como se eu estivesse travando uma batalha perdida.

Certo dia, enquanto navegava na Internet, deparei-me com uma sala de bate-papo em um site dA Igreja Mãe, na qual os participantes relatavam como haviam se libertado do medo por meio da Ciência Cristã. Seus comentários me encorajaram e comecei a orar diligentemente. Estava determinada a enfrentar o medo e a não permitir que me dominasse e me paralisasse. Perguntei a mim mesma: “O que é que me governa”? Muito embora parecesse que naquele momento o medo estivesse me governando, eu sabia que estava acontecendo exatamente o contrário, conforme já havia lido e aprendido na Ciência Cristã. A verdade é que Deus, o Ser Supremo absoluto, estava me governando. Tentei me ater a essa verdade e aceitá-la, porque sabia que era um fato espiritual sanador.

Apesar disso, era difícil permanecer firme quando os ataques de pânico retornavam. Foi aí que decidi ligar para um Praticista da Ciência Cristã. Abri meu coração para ele, e sua confiança e tranquilidade realmente me ajudaram a aliviar meu fardo. Para mim, foi confortador ter alguém ao meu lado que me ajudaria, por meio da oração, a me livrar do medo. Eu podia ligar para ele sempre que me sentia perturbada, o que inicialmente acontecia com muita frequência.

“Deus, o bem, me governa e me ama.” Eu pensava sempre nessa declaração com muita ternura e me empenhei em compreender melhor o que ela significava. Percebi que, em vez de pensar constantemente no problema e ruminá-lo com o propósito de me livrar dele, eu simplesmente tinha de ficar calma, confiar e ouvir mais. Era a compreensão de que Deus me ama o que iria me curar. Eu apenas precisava permanecer consciente desse fato.

Certo dia, em meio a outro ataque, liguei para o praticista e ele me disse basicamente o seguinte: “Permaneça onde você está exatamente agora. O que tenta atacá-la são apenas pensamentos, mas eles não são seus pensamentos e você não precisa se sentir culpada por eles. Apenas se conscientize de que você está totalmente abrangida pelo amor de Deus e que você está a salvo. Pense nas nuvens que se movem no céu: Você não é responsável por essas nuvens e não as teme, porque sabe que elas não podem lhe causar danos e que estão apenas passando. O mesmo ocorre com esses pensamentos de medo: Você não tem culpa, e eles não podem lhe causar dano, da mesma maneira que as nuvens não podem. Deixe-os passar, não lhes dê nenhum poder; eles não têm nenhum poder próprio. São apenas pensamentos falsos, por isso, em realidade, sequer são seus pensamentos! Temos domínio sobre esses pensamentos e sobre o medo. Não reaja a eles, mas esteja muito consciente de que o Amor divino está com você, governando você. Vamos para esse ‘abrigo’ divino e enxerguemos que você está divinamente abrangida e protegida por ele”.

Essas ideias me ajudaram. Eu me acalmei e consegui sentir, graças às orações do praticista, que somente o Amor divino, e não o pânico, estava comigo, exatamente ali e naquele momento, e que o Amor estava agindo em meus pensamentos de forma eficaz. Em pouco tempo, toda a ilusão assustadora havia se desvanecido. Ao volver meu pensamento ao amor de Deus (guiada pelas orações do praticista), eu havia mentalmente deixado o problema para trás, já não o via mais como fazendo parte de mim, como algo que eu tinha de suportar ou contra o qual tinha de lutar. Para mim, o problema havia perdido sua suposta realidade, que somente eu lhe havia dado, e nunca mais tive ataques de pânico.

Por meio dessa cura, compreendi ainda melhor que Deus me ama, que Ele está sempre comigo e que posso confiar nEle. De fato, compreendi que Seu amor pode vencer todas as adversidades que possamos enfrentar. Passei a estar mais vigilante quando ouço comentários sobre doenças ou quando leio sobre elas; não permito que essas ideias erradas se enraízem em meu pensamento. Afinal, nós sempre temos uma escolha quanto a aceitar ou não que algo entre em nosso pensamento.

Deus nos criou espirituais, perfeitos e “muito bo[ns]”. Ao aceitar e viver isso, tudo o que é dessemelhante de Deus, dessemelhante do bem, se dissolve. Nós expressamos somente a Deus e irradiamos a luz divina. Uma passagem da Bíblia o coloca desta maneira: “…Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1:5).

Na criação de Deus e, portanto, em cada um de nós, não existe doença, medo, nem nada dessemelhante de Deus; em outras palavras, não há escuridão, existe somente a luz, somente o bem!

Marietta Stofer, Neu-Ulm

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