Sou muito grata por uma cura que tive em outubro do ano passado. Certo dia, comecei a apresentar sintomas de resfriado e, à noite, eu estava com febre e com a garganta inflamada. Meu marido e eu havíamos planejado viajar e passar o final de semana na costa do estado de Oregon, para fazer caminhadas. Naquela estação do ano geralmente chove e venta muito nessa região. Quando chegamos ao hotel, eu podia ouvir meus pensamentos: “Ceda a esse resfriado apenas desta vez. Seria tão bom ter uma razão para ficar na cama. Você ficará mais confortável se ceder”.
Então, quando estávamos nos preparando para dar um passeio na praia, fiquei tentada a dizer as palavras: “Estou doente”. Mas toda vez que esses pensamentos me vinham à mente, eu lembrava a mim mesma, de forma vigorosa e sincera, que os sintomas eram apenas sugestões, que não eram reais. Mary Baker Eddy escreve: “Aquele que se recusa a ser influenciado por alguma mente que não a Mente divina, entrega seu caminho a Deus e eleva-se acima das sugestões que provenham do mal” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 113).
Compreendi que Deus nunca havia criado um resfriado, portanto, eu tinha perfeitamente o direito e a autoridade divina para dizer não às sugestões. Quando eu começava a ter pensamentos como “estou doente”, rapidamente os interrompia, confiante no fato de que não poderia ser enganada de maneira a acreditar neles.
Lembrei-me de uma pequena história de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. A Sra. Eddy dá um exemplo em que uma menina pequena caiu sobre o tapete, e então descreve a mãe superpreocupada, que “diz, lastimando-se com mais infantilidade do que a criança: ‘Mamãe sabe que te machucaste’ ”. A Sra. Eddy continua: “O método melhor e mais eficaz que as mães devem adotar é dizer: ‘Não foi nada! Não te machucaste, e não penses que estás machucada’. Logo a criança esquece a queda e continua a brincar” (Ciência e Saúde, pp. 154–155).
O que me veio à mente naquele momento foi que eu estava fazendo uma escolha mais saudável, a de denunciar rapidamente o pensamento de que eu poderia estar doente, a de saber que a doença não era um poder, porque Deus, o bem, é o único poder. Aceitei que a única coisa que eu tinha de esperar era o bem e rechacei as sugestões mentirosas que me vinham à consciência. Naquela noite, fui passear na praia, em meio à chuva e ao vento, e não de me lembrei mais dos sintomas. No dia seguinte, dei-me conta de que estava completamente curada.
Shelly Richardson
Eugene, Oregon, EUA
Publicado anteriormente como um original para a Internet em 7 de junho de 2017.
Tradução do original em inglês publicado na edição de maio de 2017 do The Christian Science Journal.
