Um dia minha filha me disse que, sempre que alguém lhe fazia algo descortês ou indelicado, ela se sentia justificada ao ficar magoada e zangada. Ela raciocinava que a culpa era da outra pessoa, não dela, e que, por isso, ela tinha o direito de ficar aborrecida.
Foi então que minha filha se deu conta de uma coisa importante. Ela reconheceu que suas reações nesses casos estavam, na verdade, relacionadas a uma falta de autoestima que ela estava abrigando. Ela percebeu que, à medida que compreendia sua verdadeira identidade como a filha de Deus completa e perfeita e, portanto, inteiramente boa, as ações das outras pessoas não a magoavam mais.
No livro de Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, um artigo intitulado “Taking Offense” (“Sentir-se ofendido”) diz: “Nada menos do que nossos próprios erros deveria nos ofender. Aquele que de forma intencional tenta causar danos ao outro é objeto de piedade em vez de ressentimento; e eu me pergunto se acaso existe alguém tão bajulador, tão tolo ou tão mentiroso que consiga ofender uma mulher totalmente espiritualizada” (p. 224).
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