Atualmente, parece que há muitas mentiras circulando por toda parte, as chamadas “fake news”. São mentiras flagrantes, sim, mas são também fraudes sutis e declarações falsas. Essas falsidades vêm na forma de propagandas manipuladoras, ódios políticos, manchetes com notícias exageradas, postagens de mídia social com grande carga emocional e muito mais. Claro, há também muitas declarações sinceras e verdadeiras sendo feitas diariamente, mas, muitas vezes, não consigo deixar de ficar imaginando se algo que ouço ou leio é verdadeiro ou não. O pensamento que me vem à mente é: “Será que estou sendo manipulada?”
Devo confessar: Talvez eu seja um pouco viciada em notícias. Saber o que está acontecendo no governo, no meio ambiente, na educação, nos assuntos globais etc., é importante para mim. Não há nada de errado em estar bem informada. Mas sei que de nada adianta enredar-me no drama que muitas vezes vem com a desinformação. A preocupação com detalhes não ajuda em nada nem a ninguém.
Recentemente, enquanto eu refletia sobre esse dilema, e compreendendo que precisava curar tanto a minha preocupação com os acontecimentos atuais, que absorviam todo o meu tempo, como também a minha persistente ansiedade sobre as mentiras divulgadas pela mídia, ocorreu-me que o maior mentiroso e a maior mentira constituem aquilo que na Ciência Cristã se chama mente mortal. Esse termo é explicado no Glossário do livro-texto da Ciência Cristã, em parte, como: “o contrário do Espírito e, portanto, o contrário de Deus, do bem” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,de Mary Baker Eddy, pp. 591–592). Essa é a grande mentira, a mentira original, que tem de ser reconhecida como tal, erradicada e destruída. Todas as outras mentiras são apenas variações da concepção equivocada de que exista mais de um Deus, de que exista um oposto à Mente divina, a qual é a fonte de todo o bem. Por extensão, a mente mortal afirma que o homem é mortal e, portanto, sujeito a pensar e a agir em todos os tipos de cenários negativos.
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