Durante minha infância, minha mãe planejava para mim, com muito amor, festas de aniversário divertidas, que incluíam jogos, chapeuzinhos de festa, bolo e sorvete, tudo compartilhado com meus amigos. Embora eu tenha boas lembranças dessas festas, na vida adulta compreendi que comemorar os anos que passam não me ajuda a aprender mais sobre minha vida real e imortal, como filha de Deus. O que me inspira é o conselho que Mary Baker Eddy nos dá em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Nunca leves em consideração a idade. As datas cronológicas não fazem parte da vasta eternidade. Os registros de nascimento e de óbito são todos conspirações contra a plenitude do homem e da mulher. Se não fosse o erro de medir e limitar tudo o que é bom e belo, o homem desfrutaria mais de setenta anos de vida e conservaria ainda o vigor, o frescor e o potencial” (p. 246).
Em um aniversário recente, pareceu-me mais importante do que nunca reivindicar minha isenção das limitações que o senso mortal de vida impõe ao homem. Eu estava lutando com vários desafios e, embora não desejasse nenhum presente material, sentia muita vontade de ganhar um presente espiritual. Perguntei-me: por que não aceitar o presente da compreensão espiritual e da cura? Decidi passar o dia mentalmente sentada aos pés do Cristo, ouvindo a inspiração divina.
Uma das primeiras ideias que me veio à mente foi: que alívio é saber que a Vida ― um sinônimo de Deus ― não está circunscrita a um calendário mortal! Em vez de pensar em nós mesmos como se estivéssemos assinalando a passagem dos anos, dentro de uma cota limitada, podemos abrir mão do senso de pessoalidade finita e alcançar a compreensão mais elevada do homem como expressão eterna de Deus.
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