Há vários anos, apareceu-me um problema em um lado do quadril que dificultava meu caminhar e limitava minha capacidade de fazer coisas simples, como amarrar os sapatos. Eu não conseguia me deitar confortavelmente na cama, em nenhum dos lados, devido à dor intensa. Eu poderia ter aceitado essa condição como consequência da idade e procurado diversos remédios materiais, mas quis demonstrar que eu sou mais do que um corpo material, sujeito às dores e sofrimentos decorrentes da idade. Eu havia vivenciado outras curas, por meio da oração na Ciência Cristã, e quis seguir por esse caminho.
Orei, por várias semanas, para compreender melhor minha natureza como expressão de Deus, espiritual, perfeita e eterna, sem idade. Várias citações de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, inspiraram meu pensamento, inclusive estas: “A vida e suas faculdades não se medem por calendários. O perfeito e o imortal são a semelhança eterna de seu Criador” (p. 246); e: “A Mente é a fonte de todo movimento, e não existe inércia que lhe retarde ou impeça a ação perpétua e harmoniosa” (p. 283). À medida que orava e procurava manter a inspiração dessas verdades espirituais a respeito de minha identidade, a dor no quadril e as dificuldades ao caminhar e me abaixar aos poucos desapareceram e não voltaram. Por isso eu sou muito grato.
Então, que lição podemos extrair disso? Que o envelhecimento não é algo inevitável! Todos podemos manifestar a juventude na maneira de pensar, em nossas escolhas e nos conceitos sobre idade. Não precisamos aceitar em nosso pensamento modelos de decadência. A Sra. Eddy escreve: “Todos nós somos escultores, que trabalhamos em formas variadas, modelando e cinzelando o pensamento. Qual é o modelo que está diante da mente mortal?” (Ciência e Saúde, p. 248). Tenhamos como modelo a ideia espiritual e imortal de Deus — perfeita, saudável e completa!
