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Original para a Internet

A cura pelo Cristo no dia de Natal

Da edição de dezembro de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 17 de dezembro de 2020.


Era véspera de Natal. Meu pai veio nos buscar, minhas irmãs e eu, no aeroporto. Ele nos presenteou as passagens aéreas para podermos viajar para casa, vindas de três diferentes pontos dos Estados Unidos. Assim que cheguei, papai me disse que, depois de minhas irmãs chegarem, iríamos juntos ao hospital para ver a vovó, que de repente ficara totalmente paralisada e não conseguia falar.

Enquanto meu pai saiu para ir ao encontro de minhas irmãs, procurei um telefone público. Uma amiga que me dera uma Bíblia e um exemplar do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, também me fornecera o telefone de um Praticista da Ciência Cristã, a quem eu poderia telefonar para pedir ajuda por meio da oração. Eu estava chocada com a notícia sobre a minha avó e, tendo começado a estudar a Ciência Cristã, quis entrar em contato com esse praticista para ter ajuda espiritual. Eu lhe pedi que orasse por mim, para eu não chorar quando visse minha avó, pois isso a deixaria mais preocupada. Eu sabia que o tratamento do praticista, mediante a oração, ajudaria a me elevar acima do medo e da tristeza e, ao mesmo tempo, me ajudaria a sentir o amparo do amor de Deus.

Chegando ao hospital, fomos recebidos por uma enfermeira que nos levou para uma sala de espera. Ela disse que a vovó estava deitada de bruços e eles estavam tentando virá-la, para dar-lhe um gole de água.

Enquanto esperávamos, apartei-me um pouco e silenciosamente “conversei” com Deus. Eu disse algo assim: “Minha avó é Cientista Cristã e ela sempre Te amou, Deus. Ela sabe que Tu és o Amor. Querido Deus, por favor, dá-me apenas um sinal de que ela percebe o Amor”.

A enfermeira voltou e nos convidou para entrar no quarto. Minhas irmãs e papai entraram primeiro. Na soleira da porta, eu senti um pouco a presença do Cristo, tal como está descrito na Bíblia, em Apocalipse 3:8: “...eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar...” O medo deu lugar ao poder e sempre-presença do amor do Cristo. De repente, senti a calidez e a animação de uma grandiosa luz. Essa poderosa e terna luz encheu meu pensamento de uma glória radiante e serena. Perguntei-me se os outros estavam sentindo a mesma coisa, mas eu não disse nada. Então, minha avó falou: “Queridos! Que bênção de Deus!”

A visão daquela luz espiritual se dissipou e vi papai aos pés da cama, admirado por ouvir a vovó falar. Embora meu pai nunca tivesse se interessado pela Ciência Cristã, naquele momento estava claramente comovido. Ele nos pediu para sairmos do quarto sem comentar nada a respeito do que se passara. Papai nos levou para jantar e então fomos para casa, para passarmos juntos a noite da véspera de Natal.

Fomos acordados, na manhã de Natal, por um telefonema do hospital. O médico, amigo de meu pai, estava ligando para dar notícias sobre a vovó. Ele disse que, quando entrou no quarto dela, de manhã cedo, ficou surpreso ao ver que a cama estava vazia. Ela estava andando por ali procurando os chinelos! Ficamos maravilhados e muito contentes. Ela recebeu alta um ou dois dias depois, e esse foi o fim da paralisia.

Telefonei ao Praticista da Ciência Cristã para contar-lhe o que ocorrera. Perguntei-lhe como havia feito isso. Humildemente respondeu que não fora mérito dele. Admiti que eu também não fizera nada. Agora sei que eu testemunhara a luz do Cristo, a “porta aberta”, que havia me introduzido à consciência e ao poder do Amor divino e havia restaurado minha alma, meu senso espiritual (ver Ciência e Saúde, p. 578). Isso fora o que resultara em uma cura instantânea na Ciência Cristã.

Não muito depois disso, decidi fazer o Curso Primário da Ciência Cristã. Quando terminaram as duas semanas do curso, enviei para a vovó uma dúzia de rosas com as minhas boas-novas, o que a agradou muitíssimo. Percebo que as orações dela por mim, durante muitos anos, foram a causa de muito bem em minha vida e a razão de eu me interessar pela Ciência Cristã. Eu mesma tive muitas curas, entre elas de ferimentos, medo e ressentimento após ter sido assaltada e roubada em um shopping (ver Christian Science Sentinel, 5 de junho de 1989). Essa cura se deu graças a um irresistível senso de amor e perdão. 

Eu me lembrarei sempre da cura de minha avó, naquele Natal. Para mim, essa cura exemplifica as palavras finais do livro do Apocalipse: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. ... Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22:20, 21). 

Nancy Gayle Nichols Evans
Glenwood, Indiana, EUA

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