Recentemente, no Canadá, foram descobertos centenas de túmulos de crianças não identificadas. Essas descobertas deixaram o país atônito. Os túmulos estão localizados perto de antigos internatos religiosos mantidos pelo estado, cujo objetivo era fazer com que as crianças das Nações Nativas assimilassem a cultura euro-canadense. Tais descobertas chocaram a maioria dos canadenses e confirmaram o que muitos membros das Nações Nativas denunciam há anos. (Ver, por exemplo, “An Indigenous children’s grave unearths Canada’s grim history” [O túmulo de crianças indígenas desenterra a sombria história do Canadá], CSMonitor.com, 4 de junho de 2021.)
Como pode um país, que celebra a diversidade de tantas maneiras, enfrentar com coragem e honestidade um lado tão cruel de sua história, uma história que continua a deixar marcas nos sobreviventes e nas gerações que se seguiram?
De acordo com Perry Bellegarde, ex-chefe nacional da Assembleia das Nações Nativas, o país está avançando em direção a uma reconciliação. E embora as histórias desses povos sejam geralmente dolorosas, muitas delas estão sendo contadas com espírito de alegria e até mesmo com humor, o que tem ajudado a mim e a outros a perceber que fazemos parte de uma mesma humanidade e a renovar a empatia entre nós.
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