Minha irmãzinha Laurel estava sentada no colo de minha mãe, chorando. Mamãe a estava abraçando e falando com ela, mas ela não parava de chorar. Fiquei curiosa para saber o que tinha acontecido de errado.
Mamãe contou que Laurel levara para a escola, no dia anterior, seu gatinho branco de pelúcia, chamado Fluffy. E agora, não sabia onde Fluffy estava.
“Talvez ela o tenha deixado cair quando estava voltando para casa” disse mamãe. Então me pediu para tentar achar Fluffy.
Eu gosto muito de minha irmã e queria ajudá-la. Vesti meu casaco, gorro, botas e luvas e abri a porta da frente. Que surpresa! Havia nevado muito a noite inteira. Tudo estava branco. Como é que eu ia achar Fluffy, que era branco e pequenininho?
Então, pensei em algo que eu aprendera na Escola Dominical da Ciência Cristã. Foi esta frase da Bíblia: “Deus é amor” (1 João 4:8). Eu sabia que isso significava que Deus ama a cada um de nós e cuida de nós. A professora nos dissera que podemos pensar que Deus é o nosso melhor amigo. Quando temos um problema, podemos pedir ajuda a Deus. Ele fala conosco, nos dando boas ideias ou mensagens angelicais, que nos dizem o que fazer. Só precisamos ouvi-las no nosso pensamento.
Assim que pisei na neve, pedi a Deus para me ajudar. Eu disse a Ele que eu gostava de minha irmã e queria ajudá-la a ser feliz de novo. E disse que ouviria atentamente as boas ideias que Ele iria me transmitir. Eu estava contente de saber que os anjos estavam comigo!
Caminhei as sete quadras até a escola, bem devagar, tentando ver se Fluffy estava em algum lugar na neve. Quando cheguei à escola, sem encontrar o brinquedo, me virei e comecei a voltar. Eu me senti um pouco desanimada.
Mas me lembrei de que podia confiar em Deus, porque Ele ia me dizer o que fazer. Nesse momento, tive a ideia de virar à direita na próxima esquina. Logo que fiz isso, vi dois pontinhos azuis na neve. Inclinei-me para ver mais de perto. Aqueles dois olhos azuis eram do gatinho fofinho de pelúcia! Eu me agachei e puxei Fluffy para fora da neve. Fiquei tão feliz! Agarrada ao Fluffy, corri o mais que pude o resto do caminho para casa.
Entrei em casa precipitadamente, tirei as botas e corri para encontrar minha irmã. Quando Laurel viu Fluffy nos meus braços, estendeu a mão, pegou-o e abraçou-o o mais apertado que pôde.
Contei para minha mãe que eu tinha pedido a Deus para me ajudar. Ela ficou tão feliz quanto eu, de saber que os pensamentos angelicais de Deus haviam me guiado até Fluffy. E, sabe de uma coisa? Nunca vou me esquecer que Deus ama a cada um de nós e nos ajuda quando pedimos a Ele. Tudo o que precisamos fazer é ouvir o que Ele diz.